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Porta-voz da NATO afirma que "lei russa" aprovada pela Geórgia "é um erro"

Porta-voz da NATO afirma que lei "russa" aprovada pela Geórgia "é um erro"
Porta-voz da NATO afirma que lei "russa" aprovada pela Geórgia "é um erro" Direitos de autor Zurab Tsertsvadze/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
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De  Euronews
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A nova lei foi aprovada na terça-feira com 84 votos a favor e 30 contra. Farah Dakhlallah disse que este é “um passo na direção errada”.

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A porta-voz da NATO, Farah Dakhlallah, afirmou que a nova "lei russa” sobre agentes estrangeiros, aprovada pela Geórgia, é “um passo na direção errada e afasta o país das integrações europeia e euro-atlântica”.

Os deputados aprovaram a legislação na terça-feira, com 84 votos a favor e 30 contra, no âmbito da terceira sessão de debate sobre o controverso projeto de lei. Os críticos apelidaram a medida de lei “russa" e condenaram a alegada influência do Kremlin na redação da legislação.

A nova lei prevê que os órgãos de comunicação social, as organizações não-governamentais e outras entidades sem fins lucrativos, que atuam na Geórgia, s****e registem como defensores dos “interesses de uma potência estrangeira” se receberem mais de 20% de financiamento do exterior.

Enquanto a oposição considera que esta lei foi concebida para suprimir a liberdade do povo georgiano, a sociedade revela-se dividida, segundo as agências internacionais.

Tbilisi tem sido palco de protestos

Nas últimas semanas têm ocorrido vários protestos contra o projeto de lei nas ruas de Tbilisi, capital da Geórgia. Após a aprovação da medida, os manifestantes bloquearam as principais estradas de acesso à cidade e alguns destes entraram, inclusive, em confronto com a polícia.

O primeiro-ministro Irakli Kobakhidze, citado pelas agências internacionais, disse que considera a medida aprovada “necessária” para conter o que considera ser uma influência estrangeira prejudicial à atividade política da Geórgia. As instituições da UE alertaram, no entanto, o governo georgiano de que esta medida poderia colocar em risco a adesão do país ao bloco comunitário.

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