Nova Democracia, de centro direita, lidera as sondagens para as europeias na Grécia. O SYRIZA, segundo classificado, tem apenas metade das intenções de voto.
A poucos dias das eleições europeias, os líderes dos principais partidos na Grécia esforçam-se por fazer chegar os últimos apelos ao eleitorado. Os políticos esperam reforçar a participação dos seus partidos no Parlamento Europeu e atrair jovens eleitores.
“Lembrem-se de onde estávamos em 2019, quando confiaram em nós pela primeira vez. Na altura, fizemos um grande esforço para mudar, antes de mais, a nossa imagem na Europa. Porque sentimos que não era uma honra ir para a Europa e sermos vistos por todos, lembram-se então, como a ‘ovelha negra’, o país problemático da zona euro. Isso mudou. Atualmente, a Grécia é um país cuja opinião e voz contam na Europa. É a agradável surpresa em termos de taxas de crescimento, em termos das reformas que alcançámos”, defendeu o atual primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis.
Mitsotakis é o presidente do partido Nova Democracia, de centro-direita, que nesta altura recolhe 31% das intenções de voto na Grécia para as europeias e lidera as sondagens. Em segundo lugar encontra-se o SYRIZA, de centro-esquerda, que consegue apenas cerca de metade das intenções de voto do primeiro classificado. Ainda assim, o líder do SYRIZA, Stefanos Kasselakis, está confiante numa vitória no próximo domingo.
Nikos Androulakis, líder do partido social-democrata Pasok, em terceiro nas sondagens com 12,8% das intenções de voto, lamenta que milhões de cidadãos europeus se abstenham nas eleições europeias ou sejam levados a escolhas extremas, "devido à insegurança geopolítica, económica, social e laboral".