Expulsa do Identidade e Democracia, a AfD não deve ter dificuldades em formar uma outra família política de extrema-direita. Partido ultranacionalista búlgaro, Renascimento, já contatou líderes da AfD, segundo o Centro de Sondagens Euronews. Posição pró-Rússia deve ser caraterística do novo grupo.
Os partidos de extrema-direita preparam-se para ultrapassar a sua fragmentação política. O AfD alemão vai precisar de uma nova família parlamentar europeia depois de ter sido expulso do grupo Identidade e Democracia (ID), prevê o Centro de Sondagens Euronews.
Outros partidos poderão ser tentados a juntar-se ao novo grupo europeu de extrema-direita.
"Vários partidos de extrema-direita estão a radicalizar-se, o que significa que não creio que todos eles se juntem após as eleições. Preferíamos ver não um, mas três em vez de dois grupos políticos. Essa é também a razão pela qual Marine Le Pen deixou claro, recentemente, que queria ter um corte claro, uma distância clara em relação à AfD", explica Steven Van-Hecke, professor de Política Europeia na KU Leuven.
Para a formação de um novo grupo político no Palrlamento Europeu, são necessários, no mínimo, 23 deputados de pelo menos 7 Estados-membros diferentes.
Segundo a supersondagem da Euronews, a margem de erro é praticamente inexistente graças ao potencial apoio de 15 deputados da AfD na Alemanha.
Os telefonemas e os pedidos de informação já estão a ser feitos. O partido búlgaro Renascimento contatou os líderes da AfD após a sua expulsão do ID, segundo o Centro de Sondagens Euronews.
Para além da AfD, há projeções relativas a eurodeputados da Polónia, Lituânia, Bulgária, Hungria (partido A Nossa Pátria) e Eslováquia.