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Em Washington, Macron sossega aliados sobre futuro da política francesa

Macron escreveu uma carta aos franceses, enquanto estava em Washington.
Macron escreveu uma carta aos franceses, enquanto estava em Washington. Direitos de autor Stephanie Scarbrough/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
Direitos de autor Stephanie Scarbrough/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
De  Euronews
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Durante a cimeira da NATO, o presidente de França também escreveu uma carta a pedir a união dos centristas na recém-eleita Assembeia Nacional.

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Emmanuel Macron tentou tranquilizar os aliados em relação à situação política em França, durante a cimeira da NATO em Washington. Isto numa altura em que o futuro Governo francês ainda é incerto.

"Consegui dizer a todos os meus homólogos e aliados que a abordagem de França vai ser de continuidade nos compromissos internacionais, quer seja com a Europa ou com a Aliança Atlântica”, disse o presidente francês.

“Também em relação ao apoio à Ucrânia, porque as forças políticas que constituem uma maioria na Assembleia Nacional estão a favor destas linhas e  não foram as forças que as questionaram que obtiveram a maioria", acrescentou.

Macron volta à política interna

De regresso a França, Macron pode agora voltar a prestar atenção à política interna e, em particular, à decisão da liderança do próximo Governo.

Esta semana, enquanto estava em Washington, o presidente francês publicou uma carta aos franceses. Neste documento diz que os franceses disseram claramente que não querem a extrema-direita no poder. E pediu aos partidos centristas que entrem em diálogo para construir uma maioria na Assembleia Nacional e garantir a estabilidade do país.

A Nova Frente Popular, que ganhou as eleições, já informou o presidente francês que quer formar Governo. Mas a coligação, que envolve vários partidos de esquerda, está envolvida em negociações internas e ainda não propôs o nome para o cargo de primeiro-ministro.

O partido de extrema-direita, Rassemblement Nacional, que ficou em terceiro lugar nas eleições, já disse afirmou que vai censurar um executivo com ministros da França Insubmissa e dos Ecologistas. Estes dois partidos fazem parte da coligação vencedora.

Segundo a Constituição francesa, o presidente nomeia o primeiro-ministro. Um dos cenários é um Governo de coabitação, em que o presidente da República nomeia um primeiro-ministro de uma cor política diferente.

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