A comunidade drusa de Majdal Shams marcha pelas ruas em luto pela perda de crianças e adolescentes mortos numa explosão que atingiu um campo de futebol. O ataque provocou receios de uma nova escalada de violência.
PUBLICIDADEGuevara Ibrahim, de 11 anos de idade, é uma das 12 vítimas do ataque de um míssel que atingiu, no sábado, um campo de futebol nos montes Golã, controlados por Israel. As autoridades declararam-no morto após 24 horas de buscas.
Membros da comunidade drusa marcharam pelas ruas de Majdal Shams com fotografias de Ibrahim e de um caixão envolto num pano branco.
Cartazes e fitas pretas em memória dos 12 civis, na sua maioria menores, foram coladas numa vedação onde ocorreu a explosão mortal. A vítima mais nova tinha apenas 10 anos de idade.
Israel culpou o grupo libanês Hezbollah, apoiado pelo Irão, e o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afirmou que o grupo “pagará um preço elevado”. O secretário de estado norte-americano, Antony Blinken, afirmou que não quer assistir a uma escalada do conflito.
O Hezbollah respondeu que atacou uma base militar nos montes Golã em retaliação aos ataques israelitas a uma aldeia no Líbano, mas negou que estivesse por detrás do ataque ao campo de futebol.
O Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca afirma que está a trabalhar numa solução diplomática para “acabar com todos os ataques de uma vez por todas” na zona fronteiriça entre Israel e o Líbano.