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Espiões russos libertados durante troca entre Rússia e EUA dão as primeiras entrevistas

Prisioneiros libertados durante troca entre Rússia e EUA fala pela primeira vez
Prisioneiros libertados durante troca entre Rússia e EUA fala pela primeira vez Direitos de autor Copyright 2024 The Associated Press
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De  Euronews com AP
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Após a histórica troca de prisioneiros entre a Rússia e o Ocidente desde a Guerra Fria, antigos espiões russos falam pela primeira vez.

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As declarações foram divlgadas pela televisão estatal russa que entrevistou dois antigos espiões que regressaram a Moscovo no âmbito damaior troca de prisioneiros desde a Guerra Fria.  Antes da sua detenção na Eslovénia, em 2022, Artem e Anna faziam-se passar por cidadãos argentinos usando, alegadamente, a Eslovénia como base desde 2017.

"Fomos ameaçados de que o lado argentino, alegadamente, queria levar os nossos filhos. Que as crianças poderiam ser dadas para adoção a outra família. Mas sentimos que os serviços especiais eslovenos também fizeram tudo o que estava ao seu alcance para manter as crianças na Eslovénia e para nos manter juntos" explicou Anna Dultseva, agente russa agora libertada.

Neste acordo histórico, o Ocidente libertou espiões russos, bem como um assassino russo condenado. Já a Rússia libertou jornalistas, um antigo fuzileiro naval americano e ativistas políticos.

Ativistas russos libertados pelo Kremlin

Um dos ativistas políticos libertados pela Rússia é Ilya Yashin, que estava a cumprir pena de prisão por ter criticado a o conflito na Ucrânia. Após a sua libertação para a Alemanha, o político da oposição russa agradeceu aos seus apoiantes numa transmissão ao vivo.

"É muito importante para mim transmitir o meu ponto de vista e conduzir uma educação anti-guerra entre os cidadãos russos, aqueles que permanecem na Rússia.", afirmou Ilya Yashin

Liberdade de imprensa continua em risco na Rússia

Apesar da libertação de jornalistas mantidos em cativeiro pela Rússia ser um dado positivo, a chefe do Comité para a Proteção dos Jornalistas diz que isso não significa que a liberdade de imprensa na Rússia esteja a melhorar.

"A nossa preocupação é que isto não crie um precedente para que futuros governos sintam que podem simplesmente pegar em jornalistas inocentes, por exemplo, prendê-los e usá-los como moeda de troca para a libertação de prisioneiros no estrangeiro.", afirmou Jodie Ginsberg, acrescentando que a Rússia foi o quarto país que mais prendeu jornalistas em todo o mundo em 2023, tornando-o num dos ambientes mais restritivos para os jornalistas a nível mundial.

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