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Legião Estrangeira da Ucrânia e Batalhão Azov refutam ligações com presumível atirador de Trump na Florida

Ryan Wesley Routh na Ucrânia
Ryan Wesley Routh na Ucrânia Direitos de autor Ryan Routh social media accounts
Direitos de autor Ryan Routh social media accounts
De  Sasha Vakulina
Publicado a
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Artigo publicado originalmente em inglês

A Legião Internacional para a Defesa da Ucrânia negou as informações segundo as quais o presumível assassino de Donald Trump seria um dos seus membros.

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O suspeito de ter disparado contra o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não era membro da Legião Internacional da Ucrânia, disse a unidade de voluntários, apesar de haver relatos de que teria viajado para o país para lutar e recrutar para eles.

"Gostaríamos de esclarecer que Ryan Wesley Routh nunca fez parte, esteve associado ou ligado à Legião Internacional, seja a que título for", disse a unidade à Euronews. "Quaisquer alegações ou sugestões que indiquem o contrário são totalmente inexatas".

A Legião Internacional para a Defesa da Ucrânia, também chamada Legião Estrangeira Ucraniana, é uma unidade do exército ucraniano composta por voluntários estrangeiros. Foi criada em fevereiro de 2022, logo após a Rússia ter lançado a sua invasão total do país.

Depois de Routh ter sido identificado como suspeito daquilo que o FBI classificou como uma tentativa falhada de assassínio de Trump num campo de golfe na Florida, no domingo, os meios de comunicação social apressaram-se a chamar a atenção para as suas declarações públicas de apoio à Ucrânia.

Em 2023, terá dito ao New York Times que queria ajudar Kiev a defender-se da agressão de Moscovo e que tinha viajado para a Ucrânia logo após o início da guerra para ajudar a recrutar soldados afegãos que tinham fugido dos talibãs.

Segundo o New York Times, Routh afirmou que dezenas de soldados tinham manifestado interesse e que estava a tentar transferi-los do Paquistão e do Irão para a Ucrânia.

No entanto, não é claro se Routh conseguiu levar algum voluntário estrangeiro para a Ucrânia desde que fez estas declarações.

Uma mensagem publicada no Facebook em julho sugere que Routh ainda estava a tentar ativamente recrutar soldados estrangeiros para a causa ucraniana durante o verão, mas que não conseguiu obter a autorização necessária.

"Soldados, por favor não me telefonem", afirmou na plataforma de redes sociais. "Ainda estamos a tentar que a Ucrânia aceite soldados afegãos e esperamos ter algumas respostas nos próximos meses... por favor, tenham paciência".

A Euronews não conseguiu verificar de forma independente nenhuma das afirmações de Routh.

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