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Explosões e cortes de energia de emergência em toda a Ucrânia após ataque russo

Crianças sentadas no chão da estação de metro de Arsenalna durante um alerta aéreo em Kiev, Ucrânia, quarta-feira, 6 de novembro de 2024.
Crianças sentadas no chão da estação de metro de Arsenalna durante um alerta aéreo em Kiev, Ucrânia, quarta-feira, 6 de novembro de 2024. Direitos de autor  Evgeniy Maloletka/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
Direitos de autor Evgeniy Maloletka/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
De Sasha Vakulina & Euronews
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Cerca de um milhão de ucranianos estão sem eletricidade após ataque em grande escala com mísseis e drones, visando infraestruturas energéticas em todo o país. Volodymyr Zelenskyy disse que várias regiões foram atacadas com munições de fragmentação.

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A Rússia atacou a Ucrânia ao início da manhã de quinta-feira com dezenas de mísseis e drones lançados em todo o país, visando a rede de energia. Cerca de um milhão de ucranianos estão sem eletricidade.

Foram registadas explosões em várias cidades, incluindo Kiev, Kharkiv, Mykolayiv, Odesa, Lutsk e Rivne, num ataque que durou mais de nove horas e meia.

A defesa aérea ucraniana informou que foram intercetados 176 mísseis e drones de um total de 188 lançdos. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, afirmou que Moscovo visou especificamente as infraestruturas energéticas do país.

Segundo ele, várias regiões foram atacadas com munições de fragmentação.

"Estas munições de fragmentação tornam muito mais difícil para os nossos socorristas e engenheiros de energia eliminar as consequências do ataque, e esta é uma escalada muito desprezível das tácticas terroristas russas", disse Zelenskyy.

O ministro da Energia, Herman Halushchenko, afirmou que a Rússia desferiu um "golpe maciço" na rede eléctrica do país. A Ukrenergo, o operador estatal da rede elétrica, anunciou apagões de emergência em várias regiões, num esforço para proteger o sistema energético do ataque russo.

A Rússia intensificou os ataques à rede elétrica ucraniana, numa altura em que o país entra no seu terceiro inverno, no contexto de uma invasão em grande escala.

Andriy Yermak, chefe do Gabinete Presidencial da Ucrânia, disse na quinta-feira que a Rússia tem estado a armazenar deliberadamente armas, incluindo armas da Coreia do Norte, a fim de lançar ataques em massa contra cidades e infraestruturas.

"Armazenaram mísseis para atacar as infra-estruturas ucranianas, para a guerra contra os civis durante o frio, durante o inverno", disse Yermak.

Mais de 280.000 famílias na região noroeste de Rivne estão atualmente sem eletricidade devido ao ataque, disse o chefe regional, Oleksandr Koval. Há também interrupções no abastecimento de água nas zonas afetadas. Algumas escolas da cidade de Rivne receberam instruções para estudar à distância na quinta-feira.

Na região limítrofe de Volyn, 215.000 famílias não têm eletricidade, segundo o chefe da administração, Ivan Rudnytskyi. Todas as infra-estruturas críticas que ficaram sem eletricidade foram substituídas por geradores.

As autoridades locais ordenaram a abertura dos "pontos de invencibilidade" - locais do tipo abrigo onde as pessoas podem carregar os seus telemóveis e outros aparelhos e aquecer-se durante os apagões.

Putin diz que ataque é resposta à utilização de mísseis de longo alcance

Vladimir Putin confirmou que a Rússia atacou a Ucrânia em resposta aos ataques ucranianos em território russo com mísseis de longo alcance, fornecidos pelo Reino Unido e pelos EUA.

Desta vez, o ataque em larga escala afetou estruturas energéticas, mas, segundo o presidente russo, o país está a selecionar alvos que podem incluir centros de decisão em Kiev.

O presidente russo confirmou que foram utilizados 90 mísseis e 100 drones no ataque realizado durante a noite, números semelhantes aos apresentados por Volodymyr Zelenskyy, que afirmou que foram utilizadas, em infraestruturas civis, munições de fragamentação.

Outras fontes • AP

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