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Presidentes da RD Congo e do Ruanda encontram-se no Catar para conversações de paz

Antigos membros das Forças Armadas da República Democrática do Congo e agentes da polícia que alegadamente se renderam aos rebeldes do M23 chegam a Goma, Congo, domingo, 23 de fevereiro de 2025
Antigos membros das Forças Armadas da República Democrática do Congo e agentes da polícia que alegadamente se renderam aos rebeldes do M23 chegam a Goma, Congo, domingo, 23 de fevereiro de 2025 Direitos de autor  AP Photo/Moses Sawasawa
Direitos de autor AP Photo/Moses Sawasawa
De Euronews com AP
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A República Democrática do Congo e o Ruanda reafirmaram o seu empenho num cessar-fogo imediato, mas a declaração conjunta não especifica a forma como este será aplicado.

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O presidente da República Democrática do Congo (RDC), Felix Tshisekedi, reuniu-se com o seu homólogo ruandês, Paul Kagame, no Catar, na terça-feira, para discutir a insurreição no leste da RDC, uma região rica em minerais.

A reunião, que foi mediada pelo Catar, marcou a primeira vez que os líderes se reuniram desde que o conflito no leste da RDC, rico em minerais, se agravou depois de os rebeldes do M23, apoiados pelo Ruanda, terem tomado duas grandes cidades da região em janeiro.

Tanto a RDC como o Ruanda reafirmaram o seu empenho num cessar-fogo imediato e incondicional. No entanto, a declaração conjunta não especifica a forma como o cessar-fogo será aplicado ou monitorizado.

Antes de janeiro, as duas nações tinham também tentado reunir-se para negociações de paz.

A reunião prevista em dezembro foi, no entanto, inesperadamente cancelada depois de o Ruanda ter condicionado a assinatura do acordo a um diálogo direto entre os rebeldes e a RDC, alo que Kinshasa recusou.

As conversações tiveram lugar no momento em que o governo da RDC se ia reunir com os líderes do M23 em Angola para negociações de cessar-fogo. No entanto, o M23 retirou-se inesperadamente depois de a União Europeia ter imposto sanções aos líderes rebeldes na segunda-feira.

O M23 é um dos cerca de 100 grupos armados que operam no leste da República Democrática do Congo. O conflito em curso deu origem a uma das crises humanitárias mais graves do mundo, com mais de 7 milhões de pessoas deslocadas.

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