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Procuradoria-Geral da Rússia declarou Amnistia Internacional como "indesejável"

Discurso da diretora da Amnistia Internacional, Agnès Callamard, 28 de março de 2023.
Discurso da diretora da Amnistia Internacional, Agnès Callamard, 28 de março de 2023. Direitos de autor  AP Photo
Direitos de autor AP Photo
De Euronews
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A Procuradoria-Geral da Rússia declarou a organização internacional de direitos humanos Amnistia Internacional "indesejável". A agência afirmou que os seus membros "apoiam organizações extremistas" e "financiam atividades de agentes estrangeiros".

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Foi num comunicado de imprensa que o gabinete do Procurador-Geral da Federação Russa declarou a Amnistia Internacional, organização não governamental internacional, como "indesejável" no país.

A inclusão nesta lista de "organizações indesejáveis" significa que a Amnistia Internacional terá de cessar qualquer trabalho na Rússia e aqueles que cooperam com ela, ou a apoiam, arriscam-se a ser processados.

Na comunicação, a Procuradoria-Geral russa diz que a "sede londrina da organização de defesa dos direitos humanos é um centro de preparação de projetos russofóbicos globais pagos pelos cúmplices do regime de Kiev" e que os seus membros "fazem tudo o que é possível para intensificar o confronto militar na região - justificam os crimes dos neonazis ucranianos, apelam a um aumento do seu financiamento, insistem no isolamento político e económico do nosso país".

Segundo ainda o mesmo comunicado, os membros da Amnistia "apoiam organizações extremistas" e "financiam as atividades de agentes estrangeiros", afirmou.

Esta declaração trata-se de mais um passo na repressão contra jornalistas e ativistas dos direitos humanos que se intensificou a nível interno desde a invasão total da Ucrânia em 2022.

Pessoas entram em confronto com a polícia durante um protesto contra a detenção do líder da oposição Alexei Navalny em Moscovo, a 31 de janeiro de 2021.
Pessoas entram em confronto com a polícia durante um protesto contra a detenção do líder da oposição Alexei Navalny em Moscovo, a 31 de janeiro de 2021. Copyright 2021 The Associated Press. All rights reserved

A Amnistia Internacional foi fundada em 1961 e desde então os seus membros têm vindo a monitorizar os direitos humanos em todo o mundo. Os ativistas compilam as violações em relatórios.

A organização monitoriza, entre outros, crimes de guerra na Ucrânia e na Faixa de Gaza.

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