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Câmara dos Representantes aprova plano de Trump para cortar milhares de milhões à radiodifusão pública e à ajuda externa

Presidente Donald Trump assina um projeto de lei durante uma cerimónia na Sala Leste da Casa Branca, quarta-feira, 16 de julho de 2025, em Washington.
Presidente Donald Trump assina um projeto de lei durante uma cerimónia na Sala Leste da Casa Branca, quarta-feira, 16 de julho de 2025, em Washington. Direitos de autor  AP Photo/Evan Vucci
Direitos de autor AP Photo/Evan Vucci
De Euronews
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A Câmara dos Representantes dos EUA aprovou o plano de Trump para cortar nove mil milhões de dólares (7,7 mil milhões de euros) na radiodifusão pública e na ajuda externa, aguardando agora a sua assinatura. O projeto de lei foi aprovado por 216-213 votos.

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A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou, esta sexta-feira, o plano do presidente Donald Trump para cortar cerca de nove mil milhões de dólares (7,7 mil milhões de euros) em fundos governamentais anteriormente aprovados para a radiodifusão pública e a ajuda externa.

A votação do financiamento foi adiada por algumas horas devido aos apelos dos democratas para que fosse votada a divulgação de ficheiros sobre o caso envolvendo o criminoso sexual Jeffrey Epstein, mas a Câmara acabou por aprovar o projeto de lei por 216-213 votos.

O projeto de lei irá agora para a Casa Branca para ser assinado por Trump.

Alguns republicanos não apoiavam o projeto, mas votaram a favor, receando contrariar Trump e perturbar a sua agenda de cortes drásticos na despesa federal.

Esta medida surge num esforço do partido republicano para atingir instituições que consideram demasiado dispendiosas ou desfasadas da sua agenda.

É a primeira vez em décadas que um presidente apresenta com sucesso um "pacote de rescisão" ao Congresso, e Trump indicou que não será a última.

O "pacote de rescisão" anulará cerca de 1,1 mil milhões de dólares destinados à Corporação para a Radiodifusão Pública (CPB), um montante que se esperava que recebesse nos próximos dois anos orçamentais.

A CPB distribui dois terços dos seus fundos a mais de 1.500 estações públicas locais de televisão e rádio, e os restantes fundos são atribuídos à National Public Radio (NPR) e ao Public Broadcasting Service (PBS) para apoiar a programação nacional.

A Casa Branca alega que o sistema público de comunicação social é politicamente tendencioso contra o partido conservador, pelo que o considera uma despesa desnecessária.

Os legisladores que representam as zonas rurais manifestaram a sua preocupação com os cortes no financiamento, sublinhando que as estações “não são apenas o vosso [meio de transmissão de] noticiários”, mas também um instrumento para emitir alertas de emergência, como por exemplo em caso de catástrofes naturais.

Também serão cortados quase oito mil milhões de dólares aos programas de ajuda externa, incluindo muitos destinados a ajudar países onde a seca, doenças e a agitação política persistem.

Entre estes cortes contam-se 800 milhões de dólares para um programa que fornece abrigo de emergência, água e reunificação familiar a refugiados e 496 milhões de dólares para fornecer alimentos, água e cuidados de saúde aos países afetados por catástrofes naturais e conflitos.

Existe ainda um corte de 4,15 mil milhões de dólares para programas que visam impulsionar as economias e as instituições democráticas nos países em desenvolvimento.

Os democratas alertaram para o facto de o projeto de lei prejudicar a posição dos EUA e, em vez disso, oferecer uma oportunidade à China para preencher uma lacuna. Os republicanos argumentaram que os cortes incentivariam outras nações a intervir e a fazer mais em tempos de crise humanitária.

Outras fontes • AP

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