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Trump impõe sanções ao presidente e ao ministro do Interior da Colômbia

Gustavo Petro, presidente da Colômbia, durante a posse do general William Rincón como novo diretor da Polícia Nacional em Bogotá, Colômbia, na sexta-feira, 24 de outubro.
Gustavo Petro, presidente da Colômbia, durante a posse do general William Rincón como novo diretor da Polícia Nacional em Bogotá, Colômbia, na sexta-feira, 24 de outubro. Direitos de autor  Iván Valencia / AP
Direitos de autor Iván Valencia / AP
De Javier Iniguez De Onzono
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"Petro permitiu que os cartéis de droga florescessem e recusou-se a pôr termo a esta atividade", afirmou o secretário do Tesouro, Scott Bessent, em comunicado, numa altura em que Washington continua a não fornecer provas sobre os supostos narcotraficantes que atacou em águas internacionais.

A Casa Branca de Donald Trump impôs sanções não especificadas contra o presidente da Colômbia, Gustavo Adolfo Petro, de esquerda. As sanções também se estendem ao ministro do Interior, Armando Alberto Benedetti, e à mulher e ao filho do presidente.

Os acontecimentos seguem-se a dois ataques da Marinha dos EUA, esta semana, a navios na costa do Pacífico sul-americano, que, juntamente com ações semelhantes no Mar das Caraíbas, totalizam 10 ataques e 43 mortes.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Colômbia rejeitou, na semana passada, as "ameaças diretas" feitas por Trump, quando este acusou o presidente Gustavo Petro de ser "um líder do tráfico de droga". Em setembro deste ano, a Casa Branca deixou de considerar o Estado colombiano um aliado na luta contra a droga e, consequentemente, suspendeu a sua ajuda financeira para este fim, pondo fim a 30 anos de colaboração nesta área.

"O Mar das Caraíbas não tem nada a ver com o comércio de fentanil", declarou Petro na sexta-feira durante uma aparição, em referência à droga que está a afetar as grandes cidades dos Estados Unidos. "O que Trump quer é o petróleo da Venezuela e da Guiana", acrescentou, antes de garantir que muitos dos mortos "são pescadores", e apontando também para a presença de desaparecidos após os ataques.

Petro, que denunciou a violação da soberania da Colômbia e o assassinato de civis, convidou Trump, através do X, a deslocar-se ao país sul-americano para, segundo referiu, "ver como é que se apreende cocaína sem matar pessoas". Fê-lo após uma operação contra o narcotráfico realizada na selva ao redor do rio Mataje, cujo curso atravessa parte da fronteira entre o Equador e a Colômbia.

Outras fontes • AP

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