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Trump nega que um ataque à Venezuela possa estar iminente

Trump prepara-se para embarcar no Air Force One
Trump prepara-se para embarcar no Air Force One Direitos de autor  AP
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De Rafael Salido
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O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, negou na sexta-feira que esteja a pensar atacar a Venezuela, depois de o "Miami Herald" e o "The Wall Street Journal" terem publicado que a sua administração estava a preparar bombardeamentos contra instalações militares no país sul-americano.

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, negou esta sexta-feira que esteja a considerar atacar a Venezuela, na sequência de notícias publicadas pelos jornais "Miami Herald" e "The Wall Street Journal", segundo as quais a sua administração estaria a preparar ataques contra instalações militares do país sul-americano, como sugere o recente envio de bombardeiros B-1B para a região.

Questionado a bordo do Air Force One sobre estas notícias, Trump foi categórico: "Não, não são verdadeiras". O presidente repetiu a mesma resposta quando os repórteres insistiram em saber se havia autorizado qualquer ação militar contra o governo de Nicolás Maduro.

De acordo com o 'Miami Herald', que citou fontes próximas da Casa Branca, os ataques aéreos "poderiam acontecer numa questão de dias ou mesmo horas", com o objetivo de desmantelar o chamado Cartel dos Sóis, uma rede de tráfico de droga que, segundo Washington, é dirigida por altos membros do regime venezuelano. O Wall Street Journal afirmou que a decisão final "ainda está em cima da mesa".

Os alegados planos incluiriam ataques a portos e aeroportos controlados pelo exército venezuelano, numa escalada da operação militar dos EUA nas Caraíbas, que já provocou pelo menos 61 mortos em ataques a navios suspeitos de tráfico de drogas. O destacamento, liderado pelo porta-aviões USS Gerald Ford, aumentou as tensões com Caracas, que denuncia a presença militar dos EUA perto das suas costas.

ONU acusa Washington

A ONU acusou Washington de "violar o direito internacional" com as suas recentes operações e descreveu os ataques como "execuções extrajudiciais". "Estes ataques e a escalada dos seus custos humanos são inaceitáveis. Os Estados Unidos devem pôr-lhes termo", declarou o Alto Comissário para os Direitos Humanos, Volker Türk.

Entretanto, o governo norte-americano insiste que a sua missão visa "travar o tráfico de droga e as redes criminosas associadas ao regime de Maduro", mas nega quaisquer planos de invasão ou de ataque iminente.

Na semana passada, Washington anunciou que o porta-aviões USS Gerald R. Ford, o porta-estandarte da sua frota e o maior do mundo, seria destacado para as Caraíbas para reforçar a sua campanha militar contra o tráfico de droga na América Latina. O destacamento, ordenado pelo Secretário da Defesa Pete Hegseth, reforça ainda mais a presença naval dos EUA na região, num contexto de tensões crescentes com a Venezuela.

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