Grupo criminoso estava a ser investigado há cerca de dois anos com auxílio da Europol.
A Direção-Geral de Combate ao Crime Organizado da Bulgária e o Ministério Público anunciaram que 35 cidadãos nacionais foram detidos por tráfico de antiguidades numa operação internacional que envolveu a Europol.
Caçadores de tesouros, negociantes e traficantes de alto nível foram detidos tanto na Bulgária como noutros países, numa operação coordenada que abrangeu oito países no total.
Segundo Jens Leutthigenar, chefe da Divisão de Crimes contra a Propriedade da Europol, citado pela AP, Sófia solicitou o apoio da Europol há quase dois anos, "devido à complexidade do caso e às medidas de investigação intensivas necessárias".
Foi então criada uma "task force" operacional que envolveu não só a Bulgária mas outros países europeus e nações de fora da Europa.
De acordo com as autoridades, a rede criminosa operou durante 16 anos na Europa ocidental, nos Balcãs e nos Estados Unidos.
Para além do tráfico internacional de bens de valor histórico, os membros do grupo estão também a ser investigados por branqueamento de capitais e outras infrações financeiras.
Na Grécia, além dos 35 cidadãos búlgaros, terão ainda sido detidos arqueólogos e professores, por suspeitas de estarem envovidos no mesmo esquema.