Newsletter Boletim informativo Events Eventos Podcasts Vídeos Africanews
Loader
Encontra-nos
Publicidade

Arte e natureza na Homo Faber em Veneza

Arte e natureza na Homo Faber em Veneza
Direitos de autor 
De Euronews
Publicado a Últimas notícias
Partilhe esta notícia Comentários
Partilhe esta notícia Close Button
Copiar/colar o link embed do vídeo: Copy to clipboard Copied

Livros antigos podem ser transformados em objetos e é possível imprimir a natureza numa pedaço de cabedal, criando obras cobiçadas pelas marcas de luxo.

PUBLICIDADE

A artista sueca Cecilia Levy transforma livros antigos em artesanato. A antiga designer gráfica realizou as primeiras experiências e criações em 2009. Hoje, tem o seu próprio ateliê numa aldeia sueca.

Cada obra é concebida em função das características próprias de cada livro. A técnica do Papel machê é um dos métodos usados para criar objetos únicos. A artista sueca trabalha exclusivamente a partir de livros antigos.

"Só uso livros do século XIX, posso eventualmente usar livros do século XX até 1950. Gosto quando o papel está um pouco danificado. Integro esse aspeto nas minhas obras, dá-lhes uma certa forma. Como não uso muita cor, o papel antigo funciona como uma palete de cores. Uso essas características de formas diferentes para dar vida às obras", contou Cecilia Levy.

O trabalho de Cecilia Levy tem sido exposto na Suécia e noutros países. A artista sueca faz parte do grupo restrito de pessoas selecionadas para a seção Best of Europe" da exposição Homo Faber em Veneza.

As impressões digitais da natureza

Com base na gravação em relevo, Carina Sohl imprime plantas colhidas à mão em vários tipos de suporte, nomeadamente no couro.

A artista sueca concebe edições limitadas de produtos para várias empresas na área da alta-costura e do luxo.

Antes de lançar as suas próprias criações originais, a artista sueca estudou arte e design e aprendeu a trabalhar com o couro e as peles de animais.

Cada obra preserva a impressão digital da natureza. As técnicas usadas para produzir as obras são amigas do ambiente.

"Lembro-me num dia de outono estava a caminhar à beira mar e encontrou uma folha muito bela, com linhas finas e vários detalhes. Tratava-se de algo belo e pensei numa forma de preservá-lo. Então tive uma ideia. Talvez pudesse transferir a folha para um pedaço de pele. Trouxe a folha para casa e fiz várias experiências. A partir desta ideia foram precisos vários anos para desenvolver o conceito", contou Carina Sohl.

A impressão é realizada manualmente, com a ajuda de uma pequena máquina. A originalidade de cada obra depende da folha e das suas imperfeições e formas próprias, o que não permite a produção em massa.

O trabalho de Carina Sohl pode ser contemplado na exposição Homo Faber, em Veneza.

Ir para os atalhos de acessibilidade
Partilhe esta notícia Comentários

Notícias relacionadas

Nomeados para Prémio Turner no Tate Britain

Expo 2025: IA, criatividade e diversidade como vias para a aprendizagem futura e a construção da paz

Conferência da ONU adota "Programa Awaza" para apoiar comércio e resiliência de países sem litoral