NewsletterBoletim informativoEventsEventosPodcasts
Loader
Encontra-nos
PUBLICIDADE

BCE quer mais estímulos ao investimento na Zona Euro

BCE quer mais estímulos ao investimento na Zona Euro
Direitos de autor 
De  Euronews
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

"Se houver uma coordenação orçamental entre os Estados da Zona Euro, o Banco Central Europeu poderá conseguir subir os juros mais cedo do que o previsto". A garantia foi dada por Mário Draghi, a pouco menos de um mês do fim do mandato do italiano à frente do BCE.

PUBLICIDADE

"A economia da Zona Euro precisa de investimento. Só o investimento pode retirar os países da moeda única do crescimento negativo, onde têm estado na maior parte da última década". A ideia é defendida por Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu.

"A resposta mais eficaz seria um estímulo liderado por investimentos na zona euro. Essa seria a melhor maneira de conseguir uma distribuição eficiente de gastos entre os países da moeda única - e essa é a razão pela qual solicitei um instrumento orçamental para a zona euro", explicou o italiano.

O BCE não pode criar investimentos, Só pode dar estimulos a quem os cria. A cerca de um mês do fim do mandato, Draghi consegui aprovar novas medidas, incluindo o corte na taxa de depósito. Quanto mais baixa for a taxa, mais caro é para os bancos manterem o dinheiro no BCE, portanto, é mais provável que o emprestem. Quanto mais emprestam, melhores são as condições para quem quer contrair créditos para investir.

O Banco Central Europeu também relançou a chamada flexibilização quantitativa, para um ritmo mensal de € 20 mil milhões a partir de dia um de novembro.

Mario Draghi afirmou que o BCE está ansioso para fazer o que for preciso: "qualquer que seja o caminho adotado, a política monetária continuará a fazer seu trabalho. As últimas decisões do Conselho do BCE mostraram determinação diante de uma perspectiva cada vez menor de crescimento e inflação."

A previsão de crescimento da zona euro foi revista em baixa: a economia deve expandir-se apenas 1,1% este ano e 1,2% no próximo. E a partir de dia um de novembro, já será Christine Lagarde a incentivar os governos a adotar uma estratégia mais favorável ao crescimento.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Volkswagen nega plano de despedimento de 30 mil funcionários

Será que as tensões no Médio Oriente vão provocar uma subida de preços da energia na Europa?

Google vence ação judicial para anular multa num processo sobre anúncios digitais na UE