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Governo alemão resgata companhia áerea Lufthansa

Companhia aérea Lufthansa
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De  Isabel Marques da SilvaStefan Grobe
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O resgate deve-se ao impacto económico na aviação por causa da pandemia e deverá ter luz verde da Comissão Europeia, que flexibilizou, temporariamente, as regras de ajudas estatais às empresas privadas.

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O governo alemão e a companhia aérea nacional Lufthansa chegaram a acordo, esta segunda-feira, sobre uma injeção de capital público no valor de nove mil milhões de euros. O governo alemão vai passar a ser dono de 20% das ações da companhia e a quota poderá subir aos 25%.

O resgate deve-se ao impacto económico na aviação por causa da pandemia e deverá ter luz verde da Comissão Europeia, que flexibilizou, temporariamente, as regras de ajudas estatais às empresas privadas.

"Em termos gerais, estas ajudas públicas devem ser limitadas no tempo e serem canalizadas apenas para resolver os problemas que as empresas enfrentam atualmente. O apoio pode ser concedido até o final de 2020 para ajudar as empresas a superarem a escassez de liquidez e evitarem despedimentos", explicou Margrethe Vestager, vice-presidente executiva da Comissão Europeia.

Risco de distorção no mercado

Desde o início da pandemia, a Comissão Europeia autorizou inúmeros pedidos de governos dos Estados-membros para fazerem resgates, num total de quase dois mil milhões de euros.

Só a Alemanha injetou quase metade desse valor em empresas do país, tendo governos de alguns países questionado a possível distorção do mercado, mas as autoridades alemãs relativizam esse perigo.

"As regras europeias sobre concorrência e auxílios estatais devem permitir a criação de empresas europeias que são campeãs a nível global. Assim poderão competir com rivais nos EUA e na China. A Comissão Europeia não deve olhar apenas para a concorrência dentro do mercado único europeu porque o desafio nos próximos anos será global", defendeu Armin Laschet, líder do governo do estado da Renânia do Norte-Vestfália (Alemanha).

O governo alemão também recebeu pedidos de ajuda do poderoso setor automóvel, incluindo da BMW, Volkswagen e Daimler. O governo só decidirá em junho, mas avisa que o dinheiro deve ser usado para fazer carros mais ecológicos.

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