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Atividade industrial da China abranda em dezembro, com aumento dos riscos comerciais

Trabalhadores em Xangai a construir uma ponte pedonal suspensa
Trabalhadores em Xangai a construir uma ponte pedonal suspensa Direitos de autor  Andy Wong/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
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De Lily Swift com AP
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O Índice de Gestores de Compras, baseado num inquérito aos gestores das fábricas, desceu para 50,1 em dezembro, contra 50,3 no mês anterior, informou o Gabinete Nacional de Estatísticas na terça-feira.

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A atividade fabril da China expandiu-se a um ritmo mais lento em dezembro, apesar das recentes medidas de estímulo e face ao aumento dos riscos comerciais, revelaram dados oficiais.

O Índice de Gestores de Compras, baseado num inquérito aos gestores das fábricas, desceu para 50,1 em dezembro, face a 50,3 no mês anterior, informou o Gabinete Nacional de Estatísticas.

Foi a terceira leitura mensal consecutiva acima de 50, um nível que indica uma expansão da atividade industrial.

O abrandamento da atividade fabril deveu-se a um "declínio na componente da produção", de acordo com uma nota de Gabriel Ng, da Capital Economics.

"Dito isto, a componente do preço da produção caiu, sugerindo que a pressão descendente sobre os preços se mantém", disse ele.

No geral, as novas encomendas subiram para um máximo de oito meses, enquanto o índice de encomendas de exportações subiu para o nível mais alto em quatro meses, muito provavelmente ajudado pelos importadores dos EUA que se apressam a vencer as tarifas mais altas que o novo presidente dos EUA, Donald Trump, pode impor aos produtos chineses, disse Ng.

Trump comprometeu-se a impor tarifas de 10% sobre os produtos chineses, aumentando os riscos comerciais para a China, o maior exportador mundial de mercadorias. A China já está a debater-se com uma economia vacilante, afetada pela redução do consumo e por uma crise imobiliária.

Um índice paralelo dos gestores de compras para o setor não transformador, que abrange a construção e os serviços, subiu para 52,2 pontos, contra 50 pontos em novembro.

Na semana passada, o Banco Mundial aumentou as previsões de crescimento da economia chinesa para 4,9%, mas advertiu que a redução da confiança das famílias e das empresas, o envelhecimento da população, bem como questões como o baixo consumo e o elevado endividamento continuarão a pesar sobre o crescimento futuro da China.

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