A longa-metragem “As sufragistas” conta a história das mulheres que arriscaram tudo na luta pela igualdade e pelo direito de voto. A estreia do
A longa-metragem “As sufragistas” conta a história das mulheres que arriscaram tudo na luta pela igualdade e pelo direito de voto.
Fizemos um filme político, porque não haveria de haver atividades políticas no tapete vermelho? É um protesto razoável feito por mulheres. Esta é uma plataforma ideal para se fazerem ouvir e exercerem o seu poder.
A estreia do filme, em Londres, foi acompanhada por um protesto contra a violência doméstica. Nos cartazes, lia-se: “mulheres mortas não votam”.
Meryl Streep e Helena Bonham Carter integram o elenco do filme que estreia em Portugal em novembro. As atrizes mostraram-se solidárias para com as manifestantes.
“Este protesto tem precisamente a ver com as ideias do filme. Se uma pessoa tem voz e quer que algo mude, é preciso ter a coragem para defender essas ideias e levantar-se ou deitar-se em prol daquilo em que acreditamos”, sublinhou a atriz Helena Bonham Carter.
“Fizemos um filme político, porque não haveria de haver atividades políticas no tapete vermelho? É um protesto razoável feito por mulheres. Esta é uma plataforma ideal para se fazerem ouvir e exercerem o seu poder”, disse a atriz Anne-Marie Duff.
“Acho fantástico. É precisamento o objetivo deste tipo de filmes, por isso, estamos entusiasmadas. As pessoas que viram o filme ou ouviram falar nele, vão sentir-se inspiradas para agirem e defenderem as ideias em que acreditam”, considerou a atriz Carey Mulligan.
O filme conta a história de várias mulheres da classe operária, que após uma série de protestos pacíficos perceberam que a situação não mudaria, e que decidiram realizar ações violentas para serem ouvidas, apesar do risco de perderem o emprego e a família.
Realizado por Sarah Gavron, a longa-metragem “As sufragistas” chega às salas de cinema portuguesas a 5 de novembro.