O Centro Pompidou em Paris exibe uma retrospetiva da obra de Anselm Kiefer. Ao longo da carreira, o artista alemão, nascido no pós-guerra, retratou
O Centro Pompidou em Paris exibe uma retrospetiva da obra de Anselm Kiefer.
O trabalho dele é sempre bipolar. A alegria mistura-se com o perigo e com o drama. Há sempre dois aspetos. Mesmo num quadro negro, há sempre um elemento alegre porque o mundo é um ciclo. Há ciclos positivos e negativos. As guerras são um ciclo negativo mas a destruição faz parte do processo criativo.
Ao longo da carreira, o artista alemão, nascido no pós-guerra, retratou as questões do nazismo e da memória, entre outros temas relacionados com a história.
“O terrorismo, o antissemitismo e a islamofobia são temas que compõem a desordem do mundo e que estão presentes na obra de Kiefer. Esses temas colocam questões fundamentais do ponto de vista da história e da memória”, sublinhou o comissário da exposição, Jean-Michel Bouhours.
A linguagem pictórica de Anselm Kiefer é marcada pelo sentido da morte e da destruição mas também pelas ideias de ciclo e de renovação.
“O trabalho dele é sempre bipolar. A alegria mistura-se com o perigo e com o drama. Há sempre dois aspetos. Mesmo num quadro negro, há sempre um elemento alegre porque o mundo é um ciclo. Há ciclos positivos e negativos. As guerras são um ciclo negativo mas a destruição faz parte do processo criativo”, acrescentou o responsável.
A retrospetiva da obra de Anselm Kiefer pode ser contemplada no Centro Pompidou em Paris até 18 de abril.