Molenbeek tem mais que "jihadistas" - Também há arte

Molenbeek tem mais que "jihadistas" - Também há arte
De  Ricardo Figueira
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Limpar a imagem negativa é, justamente, um dos objetivos do novo museu de arte que acaba de abrir neste bairro de Bruxelas.

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O bairro de Molenbeek, em Bruxelas, ficou tristemente célebre nos últimos tempos, por ser o berço dos “jihadistas” autores dos atentados em Paris e na capital belga.

Mas o bairro é muito mais que isso. Limpar a imagem negativa é, justamente, um dos objetivos do novo museu de arte que acaba de abrir na zona – o Millennium Iconoclast Museum of Art, instalado numa antiga fábrica de cerveja. A abertura estava inicialmente planeada para o dia seguinte ao dos últimos atentados: “Desde o início, o projeto quer usar a arte como um meio de coesão social. Temos arte contemporânea, que é acessível, já que estes artistas aprenderam a desenvolver um estilo muito extrovertido, direto, empático, brincalhão. Por isso penso que os cidadãos de hoje sentem que devem participar neste tipo de projetos”, diz o diretor do museu, Raphael Cruyt.

Para a primeira exposição temporária neste labirinto de quatro andares, foi escolhida a mostra City Lights, de um conjunto de artistas originários de Brooklyn, em Nova Iorque – Maya Hayuk, Swoon, Momo e o duo Faile. O trabalho agradou aos visitantes, sobretudo pela irreverência.

“City Lights” está patente até ao dia 28 de agosto. O museu espera apresentar duas exposições temporárias por ano, além de uma coleção permanente.

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