Chico Buarque recebe Prémio Camões (que Bolsonaro não quis dar)

Chico Buarque recebe Prémio Camões, em Portugal, ao lado dos presidentes Marcelo Rebelo de Sousa e Lula da Silva
Chico Buarque recebe Prémio Camões, em Portugal, ao lado dos presidentes Marcelo Rebelo de Sousa e Lula da Silva Direitos de autor Armando Franca/Copyright 2023 The AP. All rights reserved
De  Catarina Santana
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Cantor, compositor e escritor brasileiro tinha sido distinguido com o prémio literário em 2019

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Com os presidentes Marcelo Rebelo de Sousa e Lula da Silva na primeira linha, Chico Buarque quebrou o jejum de mais de três anos, ao receber finalmente, esta segunda-feira, no Palácio Nacional de Queluz, o Prémio Camões

O músico, compositor e escritor brasileiro tinha sido distinguido em 2019 e deveria ter recebido formalmente o prémio literário em abril de 2020, mas o então presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, recusou-se a assinar a documentação necessária para que o artista recebesse o diploma, acabando por empurrar para 2023 e Portugal a cerimónia. 

Hoje, porém, reconforta-me lembrar que o ex-presidente teve a rara fineza de não sujar o diploma do meu prémio Camões, deixando o seu espaço em branco para a assinatura do nosso presidente Lula
Chico Buarque
Cantor, compositor e escritor

No seu discurso, em véspera de 25 de abril e do aniversário do fim da ditadura em Portugal, Buarque agradeceu aos presentes e disse-se sentir reconfortado pelo ex-chefe de Estado não ter "sujado" o diploma com a sua assinatura. E deixou ainda um alerta: "a ameaça fascista persiste, no Brasil como um pouco por toda a parte".

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