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Vocalista dos Rammstein processa publicação por reportagem sobre alegada má conduta sexual

Till Lindemann processa publicação alemã devido a reportagem sobre alegada má conduta sexual
Till Lindemann processa publicação alemã devido a reportagem sobre alegada má conduta sexual Direitos de autor STR/AP2010
Direitos de autor STR/AP2010
De  David Mouriquand
Publicado a Últimas notícias
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Till Lindemann apresentou uma queixa crime contra o Der Spiegel, alegando que a reportagem da publicação alemã sobre o cantor incluía documentos falsificados. Investigação sobre alegada má conduta sexual do vocalista foi arquivada em agosto passado.

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O vocalista dos Rammstein, Till Lindemann, colocou uma ação judicial contra a revista alemã Der Spiegel pela cobertura que esta deu às alegações de má conduta sexual apresentadas contra ele no ano passado.

Tudo começou em maio de 2023, quando uma fã acusou publicamente Lindemann de conduta imprópria, alegando que tinha sido drogada numa festa antes de um concerto na Lituânia.

Outra fã, Shelby Lynn, da Irlanda do Norte, também veio a público dizer que foi recrutada e "aliciada" para ter relações sexuais com o cantor depois de um concerto. Lynn afirmou que a sua bebida foi adulterada, mas disse que não foi agredida sexualmente.

Lindemann negou as alegações, tendo os advogados considerado as acusações “falsas, sem exceção".

A 10 de junho de 2023, a Der Spiegel publicou uma reportagem intitulada "Crepúsculo dos Deuses (ou Sexo, Poder, Álcool - O que as jovens da Row Zero relatam)", na qual eram descritas numerosas alegações contra Lindemann e as alegadas festas pré e pós-concerto da banda.**

A equipa jurídica de Lindemann, da Schertz Bergmann, conseguiu impedir que a revista publicasse mais artigos. De acordo com os advogados, o Tribunal Regional de Hamburgo declarou que "não existem provas mínimas necessárias para esta suspeita grave" e que estas histórias levam a um falso sentimento de culpa de Lindemann.

Ainda assim, as acusações tiveram um impacto sobre Lindemann e a banda, na altura em digressão. O vocalista foi dispensado pela sua editora Kiepenheuer & Witsch na sequência das alegações e o Ministério Público de Berlim abriu um inquérito sobre os alegados incidentes. 

A investigação foi concluída e arquivada em agosto de 2023.

De acordo com a Loudwire, o cantor apresentou agora uma queixa criminal ao Ministério Público de Hamburgo contra os executivos da Der Spiegel, alegando que as reportagens publicadas incluíam documentos falsificados e uma tentativa de fraude no julgamento.

A queixa surge depois de a banda ter partilhado uma declaração online, explicando como as alegações os afetaram ao longo do último ano.

"Desde o verão passado, temos lidado ativamente com as acusações feitas contra a banda. Levamos esta disputa muito a sério, mesmo que grande parte dela seja infundada e excessivamente exagerada. É um processo interior que nos acompanhará durante muito tempo. Cada um de nós faz isso à sua maneira e lida com isso de forma diferente", lê-se na declaração.

"Nesta altura, gostaríamos de agradecer particularmente às nossas famílias e entes queridos pelo seu apoio e amor sem restrições; também eles foram duramente atingidos pelas alegações feitas e pela forma como os meios de comunicação social as trataram."

"Agradecemos à nossa equipa, à nossa direção, a todos os nossos funconários e a todos os que nos apoiaram e permaneceram fiéis ao longo desta viagem. Esta enorme digressão em estádios com este grande espetáculo e este palco extraordinário chegou agora ao fim após 135 concertos em 5 anos com 6 milhões de fãs".

O comunicado conclui: "Não são os Rammstein. Não somos nós. Não são vocês. O caminho continua".

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