O antigo presidente Donald Trump partilhou imagens geradas por Inteligência Artificial (IA) que sugerem que os fãs de Taylor Swift apoiam a sua campanha. E os Swifties não estão contentes.
Donald Trump voltou a atacar e, desta vez, partilhou imagens geradas por IA que sugerem falsamente que tem o apoio de Taylor Swift para as próximas eleições.
Ontem à noite, o antigo presidente partilhou uma série de publicações na sua conta Truth Social, incluindo capturas de ecrã de imagens de IA de Swifties com t-shirts com o slogan "Swifties For Trump".
Uma das imagens mostra uma fotografia "photoshopada" de Swift vestida com uma roupa ao estilo do Tio Sam, com um texto a dizer, "Taylor quer que votes em Donald Trump".
O ex-presidente dos EUA partilhou a fotomontagem de fãs de Swift, claramente identificada como "sátira", legendando-a com as palavras: "Eu aceito!"
Além disso, Trump partilhou um artigo de notícias falsas que afirmava que os fãs de Swift se estavam a "virar para Trump" na sequência do recente plano terrorista que visava os seus concertos em Viena.
Estas manobras para fazer os seus seguidores acreditarem que a superestrela pop está a defender o voto em Trump foram consideradas "ridículas" e uma tentativa desesperada de Trump para apoiar a sua campanha em dificuldades, com alguns fãs a pedirem uma ação legal.
Swift não apoiou oficialmente nenhum candidato a presidente nas eleições de 2024.
Em geral, a cantora tem mantido silêncio sobre as suas opiniões políticas, tendo sido recentemente criticada, também, pela sua falta de comentários sobre a crise humanitária em Gaza.
Em 2016, existiram rumores de que Taylor Swift era republicana, durante o ciclo eleitoral, antes de partilhar publicamente as suas opiniões políticas pela primeira vez quando apoiou dois candidatos do partido democrata em 2018 para as eleições intercalares nos EUA.
"No passado, eu estava relutante em expressar publicamente minhas opiniões políticas, mas devido a vários eventos na minha vida e no mundo, nos últimos dois anos, eu sinto-me muito diferente sobre isso agora", escreveu no Instagram nessa altura.
"Sempre votei e sempre votarei com base no candidato que protegerá e lutará pelos direitos humanos que acredito que todos merecemos neste país", acrescentou.
Taylor Swift passou a apoiar Joe Biden e Kamala Harris em 2020, criticando Donald Trump na sequência dos protestos de George Floyd no mesmo ano.
Swift criticou Trump por "alimentar os fogos da supremacia branca e do racismo" e por retirar o financiamento do Serviço Postal dos EUA em 2020, um movimento que ela descreveu como a escolha de "enganar descaradamente e colocar em risco a vida de milhões de americanos n um esforço para manter o poder".
No início deste mês, uma foto partilhada na conta de Instagram de Swift deu origem a especulações de que ela estava prestes a apoiar Kamala Harris. No entanto, isso foi facilmente desmascarado.
Trump também comentou sobre Swift no início deste ano, numa entrevista ao editor-chefe da Variety, Ramin Setoodeh, para o seu livro "Apprentice in Wonderland: How Donald Trump and Mark Burnett Took America Through the Looking Glass".
Setoodeh questionou se a cantora pop era de facto uma liberal ou se era apenas "uma encenação", ao que Trump respondeu. "Ela é legitimamente liberal? Não é uma encenação? Surpreende-me que uma estrela country possa ter sucesso sendo liberal".
De acordo com a CNN, há especulações sobre a possibilidade de Swiftse apresentar na Convenção Nacional Democrata em Chicago esta semana - embora não haja confirmação disso.