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Mattel lança primeiras bonecas Barbie com diabetes tipo 1

Esta é a primeira boneca Barbie com diabetes tipo 1
Esta é a primeira boneca Barbie com diabetes tipo 1 Direitos de autor  (fot. Mattel)
Direitos de autor (fot. Mattel)
De Berenika Sorokowska & Euronews
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A boneca Barbie mostra mais uma vez que o mundo das brincadeiras infantis pode ser um espaço para a representação de diferentes grupos sociais. A empresa Mattel lançou as primeiras bonecas Barbie com diabetes tipo 1.

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Por detrás da nova boneca Barbie não está apenas a sensibilidade da marca Mattel para as necessidades dos mais pequenos, mas também a colaboração com a comunidade médica. O projeto foi desenvolvido com a Breakthrough T1D (antiga JDRF), uma organização que há anos desenvolve investigação e atividades de apoio às pessoas que vivem com diabetes tipo 1.

A nova Barbie não só veste uma roupa elegante (cor azul e bolas para simbolizar a sensibilização para a diabetes), como também reproduz de forma realista os elementos quotidianos do tratamento: um monitor contínuo de glicose (CGM), uma bomba de insulina e acessórios que as crianças com DM1 conhecem.

A primeira boneca Barbie com diabetes tipo 1 acaba de ser acrescentada à coleção Fashionistas
A primeira boneca Barbie com diabetes tipo 1 acaba de ser acrescentada à coleção Fashionistas (fot. Mattel)

Diabetes tipo 1: vida sob controlo constante

A diabetes tipo 1 é uma doença autoimune crónica em que o corpo deixa de produzir insulina - uma hormona essencial para regular os níveis de açúcar no sangue.

A doença requer controlo diário e tratamento com insulina, o que pode levar a complicações graves.

Contrariamente à crença popular, não é o resultado de uma dieta pobre ou de um estilo de vida sedentário, uma vez que as suas causas ainda não são totalmente conhecidas. É importante referir que a doença está a ser cada vez mais diagnosticada em adultos; estima-se que cerca de metade dos novos casos ocorram em pessoas com mais de 18 anos.

Representação que importa

A nova boneca foi recebida com entusiasmo pela comunidade DM1. A Mattel decidiu homenagear adicionalmente duas mulheres que falam publicamente sobre a vida com diabetes: a instrutora de fitness Robin Arzón e a modelo Lila Moss.

As novas Barbie foram acolhidas com entusiasmo pela comunidade DM1
As novas Barbie foram acolhidas com entusiasmo pela comunidade DM1 (fot. Lila Moss/Instagram)

Ambas receberam as suas próprias bonecas Barbie únicas - criadas à sua semelhança, com pormenores médicos incluídos.

Lila Moss, filha da supermodelo Kate Moss, tem falado abertamente sobre a sua doença e não esconde os seus dispositivos de controlo do açúcar, mesmo na passadeira vermelha.

Lila Moss na Gala dos Prémios WSJ Magazine Innovators Awards no Museu de Arte Moderna na terça-feira, 29 de outubro de 2024, em Nova Iorque.
Lila Moss na Gala dos Prémios WSJ Magazine Innovators Awards no Museu de Arte Moderna na terça-feira, 29 de outubro de 2024, em Nova Iorque. (fot. Evan Agostini/Invision/AP)

"Tenho orgulho em usar a minha plataforma (Instagram) para educar sobre a diabetes tipo 1 e mostrar que ser diferente é bom. Recebo mensagens de pessoas que vêm os meus sensores e se sentem representadas - isso é muito importante para mim. E agora que posso ver uma boneca Barbie que se parece comigo e que também tem os meus sensores, é uma experiência realmente única e comovente", sublinha a modelo.

Lila Moss e uma boneca Barbie única, replicando o seu visual e acessórios médicos.
Lila Moss e uma boneca Barbie única, replicando o seu visual e acessórios médicos. (fot. Lila Moss/Instagram)

Uma Barbie que reflete a realidade

A Barbie de T1D é o próximo passo da marca em direção à representação real. Durante anos, a linha Fashionistas tem vindo a expandir-se com bonecas de diferentes cores de pele, silhuetas, deficiências e histórias.

A coleção já inclui bonecas cegas, síndrome de Down, aparelhos auditivos ou próteses, entre outros.

Já existem bonecas cegas, com síndrome de Down, com próteses nas pernas ou aparelhos auditivos
Já existem bonecas cegas, com síndrome de Down, com próteses nas pernas ou aparelhos auditivos (fot. Mattel)

Não se trata apenas de uma questão de diversidade - é também uma ferramenta que pode ajudar as crianças a compreender os outros, a criar empatia e a entender o quotidiano diferente do seu.

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