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Madonna pede a Papa Leão que visite Gaza "antes que seja demasiado tarde"

Madonna pede ao Papa Leão que visite Gaza "antes que seja demasiado tarde
Madonna pede ao Papa Leão que visite Gaza "antes que seja demasiado tarde Direitos de autor  AP Photo
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De David Mouriquand
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A cantora escreveu que o pontífices seria "o único de nós a quem não pode ser negada a entrada" em Gaza, acrescentando que "não há mais tempo".

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A ícone da pop Madonna fez uma publicação na rede social X onde pede a Leão XIV que se desloque a Gaza para "levar a sua luz às crianças antes que seja tarde demais."

O apelo foi motivado pelo aniversário do seu filho Rocco. "Sinto que o melhor presente que lhe posso dar como mãe é pedir a todos que façam o que puderem para ajudar a salvar as crianças inocentes apanhadas no fogo cruzado em Gaza", escreveu Madonna.

A cantora, que foi criada como católica romana, acrescentou que o pontífice é "o único de nós a quem não pode ser negada a entrada" em Gaza, acrescentando que "não há mais tempo."

"Não estou a apontar o dedo, a colocar a culpa ou a tomar partido", escreveu. "Toda a gente está a sofrer. Estou apenas a tentar fazer o que posso para evitar que estas crianças morram de fome.", escreveu.

O Papa renovou recentemente o seu apelo a um cessar-fogo imediato em Gaza, pedindo à comunidade internacional que respeite as leis humanitárias e a obrigação de proteger os civis.

"Apelo mais uma vez ao fim imediato da barbárie desta guerra e a uma resolução pacífica do conflito", afirmou o pontífice no mês passado.

Papa Leão XIV realiza a sua audiência geral semanal na Praça de São Pedro - 6 de agosto de 2025
Papa Leão XIV realiza a sua audiência geral semanal na Praça de São Pedro - 6 de agosto de 2025 AP Photo

Madonna é a mais recente figura proeminente do mundo da música a falar em nome dos palestinianos em Gaza, mas também os U2 já se tinham pronunciado sobre o assuntyo.

No domingo, os quatro membros dos U2 - Bono, The Edge, Adam Clayton e Larry Mullen Jr. - pronunciaram-se sobre as ações de Israel em Gaza.

Depois de condenar as ações "diabólicas" do Hamas, Bono escreveu que Benjamin Netenyahu e o governo israelita merecem "a nossa condenação categórica e inequívoca."

"Não há justificação para a brutalidade que [Netanyahu] e o seu governo de extrema-direita infligiram ao povo palestiniano... em Gaza... na Cisjordânia. E não só desde 7 de outubro, mas também muito antes... embora o nível de depravação e de ilegalidade a que estamos a assistir agora pareça um território desconhecido", escreveu.

E continuou. "E agora Netanyahu anuncia uma tomada militar da Cidade de Gaza... que a maioria dos comentadores informados entende como um eufemismo para a colonização de Gaza."

O baixista dos U2, Adam Clayton, escreveu que "preservar a vida dos civis é uma escolha nesta guerra", enquanto o baterista Larry Mullen Jr. disse, "é difícil compreender como é que uma sociedade civilizada pode pensar que matar crianças à fome vai promover qualquer causa e ser justificado como uma resposta aceitável a outro horror."

Acrescentou ainda que "matar civis inocentes à fome como arma de guerra é desumano e criminoso."

Morre em média 28 crianças por dia em Gaza

A UNICEF, a agência das Nações Unidas para a infância, escreveu no Twitter na semana passada que "mais de 18.000 crianças foram mortas em Gaza nos últimos 22 meses" e que morrem "em Gaza, uma média de 28 crianças por dia - do tamanho de uma sala de aula."

Israel nega que esteja a haver fome ou que haja crianças a morrer à fome e afirma ter fornecido alimentos suficientes durante a guerra, acusando o Hamas de roubar a ajuda.

Especialistas em direitos humanos e organismos da ONU afirmaram que as ações militares de Israel em Gaza podem equivaler a genocídio e o Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) considerou plausíveis as alegações de genocídio. Contudo, Israel rejeita as acusações e nega ter cometido quaisquer crimes de guerra.

Outras fontes • AP

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