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COP28 pode renovar a esperança nos objetivos do Acordo de Paris

Protesto contra a utilização de combustíveis fósseis, Dubai, 04 de dezembro 2023
Protesto contra a utilização de combustíveis fósseis, Dubai, 04 de dezembro 2023 Direitos de autor  Rafiq Maqbool/Copyright 2023 The AP. All rights reserved.
Direitos de autor Rafiq Maqbool/Copyright 2023 The AP. All rights reserved.
De Jeremy Wilks
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A Cimeira das Nações Unidas para o Clima, a decorrer nos Emirados Árabes Unidos, tem um objetivo muito claro: recolocar o planeta no trilho das metas traçadas há oito anos pelo Acordo de Paris.

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Estão a chamar-lhe “a cimeira da ação”, em que temos de pôr mãos à obra para acabar com a nossa dependência dos combustíveis fósseis. Temos assistido a um avanço nessa direção com o novo objetivo de triplicar a capacidade de produção de energia renovável até 2030, o que, segundo analistas especializados, fará uma grande diferença. Mas o que dizer de sectores dos quais quase nunca ouvimos falar, como a produção de cimento, que representa 8% das emissões de gases com efeito de estufa neste momento? Conheci uma empresa sueca que diz ter encontrado a solução."

Oscar Hållén, diretor-executivo da Cemvision explica: "Conseguimos fazê-lo, antes de mais, substituindo o calcário virgem como ingrediente principal. O calcário virgem é responsável por 60% das emissões de CO2 na produção de cimento. Os restantes 40% estão a ser eliminados pela nossa química única, o que nos permite ter um processo muito mais eficiente em termos energéticos, em que eletrificamos a produção, passando assim de 850 kg de emissões de CO2 por tonelada para perto de zero".

Este novo cimento pode ser utilizado em edifícios novos, assim que se consiga aumentar a produção. Mas, e os edifícios antigos em que muitos de nós vivemos e trabalhamos na Europa? Podem ser transformados em edifícios neutros em termos de carbono? De acordo com uma especialista belga com quem falei, sim, podem".

Leen Govaerts, especialista em Energia: "Vai depender do contexto, claro. É muito fácil construir um edifício com energia positiva neste momento, a tecnologia existe, mas trata-se de renovar o ambiente de construção existente. Aí, sim, vejo possibilidades, a curto prazo, de tentarmos a eletrificação em grande escala, a integração de energias renováveis, mas também o aumento da eficiência energética".

As possibilidades existem. Cortar nas emissões poluentes é possível. Por isso, esse compromisso com as energias renováveis está a dar alguma força à esperança de que podemos inovar e renovar o nosso caminho para reduzir as nossas emissões, finalmente, até 2030.

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