As relações entre o Reino Unido e a União Europeia têm sido marcadas por problemas. Londres, profundamente eurocética, exige a recuperação de dinheiro e de poder, rejeitando o euro e empenhando-se na batalha contra mais integração.
O Reino Unido manteve-se à margem de uma série de questões, a última relativa a 130 políticas comunitárias e leis.
Recebe um reembolso anual de vários milhares de milhões de euros pela contribuição europeia, garantido pela então primeira-ministra, Margaret Thatcher, uma vez que o Reino Unido beneficiava pouco dos subsídios agrícolas da União.
Agora, o primeiro-ministro David Cameron ameaça vetar o orçamento comunitário para 2014-2020 se o valor total não se mantiver. Cameron exige um congelamento, mas o Parlamento britânico defende um corte.
O primeiro-ministro apoia um referendo sobre a adesão à União Europeia, pressionado pela ala radical do partido que defende uma saída do clube comunitário.
Mas até que ponto a sétima maior economia do mundo se está a prejudicar ao aprofundar o distanciamento ou mesmo ao separar-se do maior parceiro comercial?
Sir Graham Watson, deputado britânico e presidente do Partido Europeu dos Liberais, Democratas e Reformadores, o deputado conservador Timothy Kirkhope e o diretor-executivo da Fundação Madariaga College of Europe, Pierre Defraigne, analisam a questão em “The Network.”