Newsletter Boletim informativo Events Eventos Podcasts Vídeos Africanews
Loader
Encontra-nos
Publicidade

Greenpeace: "os riscos para a saúde na Europa são mínimos"

Greenpeace: "os riscos para a saúde na Europa são mínimos"
Direitos de autor 
De Euronews
Publicado a
Partilhe esta notícia Comentários
Partilhe esta notícia Close Button

O isótopo detetado é principalmente utilizado em tratamentos oncológicos.

PUBLICIDADE

A nuvem de radioatividade foi detetada a 29 de setembro e o Instituto de Radioproteção e Segurança Nuclear (IRSN), em França, determinou, após investigação, que “a zona mais plausível de origem de ruténio-106 se situava entre o rio Volga e a cordilheira dos Urais”, que engloba as zonas da Rússia e do Cazaquistão.

As concentrações elevadas do isótopo radioativo ruténio-106 detetadas na região dos Urais fizeram soar o alarme na Europa. No entanto, de acordo com as autoridades nucleares francesas, as concentrações deste isótopo radioativo são tão baixas que não constituem um risco para as pessoas e o ambiente. Mas segundo um especialista da organização Greenpeace, no local onde ocorreu o incidente a história será bem diferente.

“É perigoso a nível local, por exemplo no ambiente que rodeia Mayak, no entanto, as enormes distâncias produzem uma enorme diluição da radioatividade e essa diluição, é claro, reduz o risco para as pessoas aqui, na Europa ocidental”, afirma o ativista da Greenpeace Jan Vande Putte.

O isótopo detetado é principalmente utilizado em tratamentos oncológicos. Segundo este especialista, na origem do problema pode estar um armazenamento deficiente de materiais radioactivos.

“Trata-se de um isótopo muito usado no setor médico, é como tal que é conhecido, para o tratamento do cancro. Uma das hipóteses é que poderia ter sido fundido numa unidade de reciclagem de metais, por exemplo. Isto seria uma das formas que explicaria uma tão grande libertação de rutênio”, afirma.

Ir para os atalhos de acessibilidade
Partilhe esta notícia Comentários

Notícias relacionadas

Alemanha já não é o país da UE com mais pedidos de asilo

Travagem a fundo ou estrada livre: que futuro para a indústria automóvel europeia?

Principal edifício governamental da Ucrânia em chamas: Rússia lança 823 ataques durante a noite