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Vítimas do terrorismo e seus familiares pedem maior apoio oficial

Monumento em memória das vítimas dos atentados de Bruxelas de 2016
Monumento em memória das vítimas dos atentados de Bruxelas de 2016 Direitos de autor  REUTERS/Eric Vidal
Direitos de autor REUTERS/Eric Vidal
De Isabel Silva com EFE
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Um minuto de silêncio seguido de um debate sobre como providenciar melhor apoio às vítimas de terrorismo e seus familiares marcaram o evento da Comissão Europeia, sexta-feira, a propósito do Dia Europeu das Vítimas do Terrorismo, que se assinala a cada 11 de março.

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Um minuto de silêncio seguido de um debate sobre como providenciar melhor apoio às vítimas de terrorismo e seus familiares marcaram o evento da Comissão Europeia, sexta-feira, a propósito do Dia Europeu das Vítimas do Terrorismo, que se assinala a cada 11 de março.

A britânica Charlotte Dixon-Sutcliffe perdeu o companheiro no atentado no metro de Bruxelas, a 22 de março de 2016, e contou à euronews quão devastador foi.

"Basicamente, aquilo que mais ocupava à minha mente era como é que ia contar ao nosso filho, Henry. Sempre que pensava em como o Henry seria afetado não aguentava, ficava despedaçada, porque ele perdeu perdeu tudo. Não perdeu apenas o pai naquele dia, perdeu a casa, os amigos - porque tivemos de regressar ao Reino Unido -, perdeu a escola e perdeu todas as coisas que para ele estavam ligadas a um lar e a segurança".

O Dia Europeu das Vítimas do Terrorismo foi criado após os atentados de Madrid, em 2004, mas muitas outras cidades foram, entretanto, alvo de ataques e as autoridades nem sempre souberam apoiar os feridos e familiares das vítimas.

"Não estávamos preparados para as necessidades específicas das vítimas do terrorismo. Todos os agentes tentaram aprender o mais rapidamente possível, mas reconheço que poderíamos e, portanto, deveríamos ter sido melhor em muitos aspectos", disse Koens Geens, ministro da Justiça da Bélgica.

Charlotte Dixon-Sutcliffe diz que esse apoio é a sua maior reivindicação: "Começámos a argumentar que merecemos mais por parte dos nossos governos, que merecemos mais apoio, maior reconhecimento".

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