Os líderes dos três países debatem o futuro e a reconstrução do país; que papel resta à União Europeia?
"A União Europeia no seu conjunto não tem sido uma força diplomática muito eficiente"
Carnegie Europe
Os presidentes do Irão, Rússia e Turquia reúnem-se esta quarta-feira em Istambul para uma cimeira dedicada à Síria.
O conflito entra esta quinta-feira no oitavo ano pelo que urge encontrar uma solução.
Notável pela ausência está a diplomacia europeia cujo alcance se limita a operações de assistência humanitária. Cabe perguntar, que papel pode a UE desempenhar para a resolução do conflito na Síria?
"A União Europeia no seu conjunto não tem sido uma força diplomática muito eficiente. Isto pode vir a mudar no futuro, tal como disse, à medida que os requisitos vão mudando. Para isso acontecer é preciso fazer um maior esforço no sentido de criar as condições para um acordo político. Uma vez obtido esse acordo, a UE terá decerto um papel muito mais decisivo no futuro deste conflito", afirma o especialista Sinan ülgen, do 'think-tank' Carnegie Europe.
Para além da busca de uma solução política para o conflito, os líderes iraniano, russo e turco vão igualmente debater a reconstrução do país.
De recordar que no mês passado, o presidente francês, Emmanuel Macron, ofereceu-se para mediar entre os rebeldes sírios e o regime, iniciativa rejeitada de imediato pelo líder turco.