"Breves de Bruxelas": Voto contra Hungria e críticas a Juncker

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"Breves de Bruxelas": Voto contra Hungria e críticas a Juncker

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No dia em que o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, defendeu uma Europa mais unida e a proteção do Estado de direito, o Parlamento Europeu votou a favor da abertura do procedimento previsto o Artigo 7, do Tratado de Lisboa, contra a Hungria.

O governo de Budapeste está acusado de várias violações dos valores da União Europeia num relatório elaborado por Judith Sargentini, eurodeputada ecologista holandesa.

Sargintini lamentou que não se tenha atuado mais cedo, dizendo que “não teríamos chegado ao ponto de precisar de uma votação, ao final de oito anos e de três eleições no país, se Comissão Europeia tivesse agido quando começaram as mudanças na Hungria e não tivesse dados tantos ouvidos a questões de política partidária”.

Neste programa que passa em revista a atualidade europeia diária destacamos, também, as críticas ao discurso do presidente da Comissão Europeia sobre o Estado da União, no Parlamento Europeu.

Nigel Farage, conhecido eurodeputado eurocético britânico, considera que Jean-Claude Juncker está desfasado da realidade, ao propor maior integração política para fazer face ao populismo que está a aumentar nalguns Estados-membros.

Os partidos moderados estão alinhados com Jean-Claude Juncker na defesa de maior unidade europeia, mas também teceram algumas críticas.

O eurodeputado alemão que é líder do centro-esquerda, Udo Bullman, não deixou de criticar o presidente da Comissão Europeia na questão da migração: “A missão da União Europeia também é salvar as pessoas, mas não há nenhum porto seguro por causa do governo italiano de extrema-direita. Esta também é a missão do presidente da Comissão”.

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