EventsEventos
Loader

Find Us

FlipboardLinkedin
Apple storeGoogle Play store
PUBLICIDADE

Exercícios militares como no tempo da Guerra Fria

Exercícios militares como no tempo da Guerra Fria
Direitos de autor 
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button

A NATO está a realizar exercícios militares na Noruega, a cerca de 700 quilómetros de território russo, o que incomoda Moscovo.

PUBLICIDADE

A NATO está a realizar enormes exercícios militares na Noruega. Pela primeira vez desde a Guerra Fria, um porta-aviões dos EUA navega acima do Círculo Polar Ártico. Em conjunto com Trident Juncture, o USS Harry S. Truman, está a liderar a linha de ataque dos EUA.

Uma prova do envolvimento na Aliança, confirmada pelo general Curtis Scaparrotti, comandante aliado da NATOO na Europa.

"Basta olhar o que os Estados Unidos estão a fazer. Este grupo, que é um grupo de ataque, faz parte do exercício. Mas mesmo nos últimos dois anos, aumentámos o número de efetivos que temos na Europa. Acabámos de anunciar outro aumento de mais 1500. O dinheiro, a que chamamos a iniciativa de defesa europeia, é um investimento aqui na Europa para garantir que temos tropas prontas, que trabalham com os aliados da NATO para a defesa da Euro-Atlântica".

Um analista militar russo, Alexander Goltz, diz que Moscovo observa estas manobras da NATO com alguma surpresa e grande preocupação.

"Penso que as autoridades russas não contaram com esta resposta da NATO quando tramaram todas as ações na Crimeia e na Ucrânia. A NATO realiza exercícios militares em larga escala, do tipo da antiga Guerra Fria, a apenas 700 quilómetros do território russo. Aqui vemos, pela primeira vez, brigadas bem preparadas, não apenas grupos táticos ou batalhões, mas brigadas, das enviadas para as operações militares. É muito sério!

No entanto, as tropas da NATO estão ainda a adaptar-se a operações em zonas de condições climáticas adversas, como ilustra o cabo Littlewood, do exército britânico.

Recebemos luvas melhores, um melhor kit à prova de água, calçados. Ainda não é 100% mas acho que quanto mais viermos para países frios como este mais nos adaptaremos. Quando fomos para lugares como o Iraque e o Afeganistão, tivémos combates no deserto. Isto que estamos a usar agora é para ambos os climas. Na verdade, pode ser usado no deserto, num país como este ou em qualquer lugar do mundo".

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Petroleiro e fragata colidem ao largo da Noruega

Crise demográfica: Itália pode perder um milhão de habitantes até 2030

Russos celebram o Dia da Vitória em Viena