Impasse político em Israel poderá agravar processo de paz no Médio Oriente

Impasse político em Israel poderá agravar processo de paz no Médio Oriente
De  Joao Duarte Ferreira
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A União Europeia já reiterou o apoio à solução de dois estados

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Seja quem for o próximo líder de Israel, nada faz antever mudanças radicais na Margem Ocidental, ou Cisjordânia.

A União Europeia está a acompanhar a situação de empate técnico entre os conservadores do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e o seu rival, o centrista Benny Gantz.

O processo de paz no Médio Oriente e as relações entre Israel e a União Europeia são as preocupações dominantes.

"A solução de dois estados não está à vista e nem sequer existe um processo para lá chegar. Mas penso que é importante criar uma nova relação porque têm existido muitas tensões entre o parlamento europeu e Israel e isso não ajuda ninguém", afirma Tomas Tobé, eurodeputado sueco do PPE.

A União Europeia já reiterou que continua empenhada na solução de dois estados ao mesmo tempo que condena os colunatos israelitas na Margem Ocidental.

"Repetimos o apelo a Israel no sentido de terminar as atividades relacionadas com os colunatos e desmantelar os postos avançados construídos desde março de 2001", disse a porta-voz da Comissão Europeia, Maja Kocijancic.

No entanto, tanto Netanyahu como Gantz defendem a expansão de Israel na Margem Ocidental o que levanta muitas questões.

A eurodeputada espanhola Iratxe Garcia, líder do grupo parlamentar dos Socialistas e Democratas, argumenta que "não é altura de confrontos ou de aumentar conflitos. É altura de criar acordos e a União Europeia deverá estar disponível para encontrar formas de entendimento".

Depois dos Estados Unidos terem mudado a embaixada de Telavive para Jerusalém, alguns países europeus anunciaram a intenção de fazer o mesmo criando potenciais problemas para o processo de paz.

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