Ministros da Defesa da NATO reúnem-se em Bruxelas para discutir as relações com a Ucrânia. Secretário da Defesa dos EUA diz que vai apoiar Kiev "durante muito tempo". Na Aliança ainda não há consenso sobre a adesão da Ucrânia.
Reunidos em Bruxelas, os ministros da Defesa da NATO discutiram as futuras relações com a Ucrânia. A reunião teve como pano de fundo os primeiros dias da contraofensiva ucraniana para expulsar as tropas russas.
Os tanques e veículos blindados enviados pela NATO estão a participar e "estão a fazer a diferença" no campo de batalha, de acordo com o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg.
O secretário da Defesa dos EUA, Lloyd Austin, diz que o apoio à Ucrânia vai continuar.
"Continuaremos a fornecer à Ucrânia as capacidades urgentes para enfrentar este momento, bem como o que é necessário para se manter segura a longo prazo contra a agressão russa. E não se enganem, estaremos ao lado da Ucrânia durante muito tempo," afirmou o secretário da Defesa dos EUA, Lloyd Austin.
A aspiração ucraniana de aderir à NATO terá de esperar, uma vez que não existe consenso entre os membros da Aliança.
O encontro coincide com outro do chamado grupo de contacto para a Ucrânia (que reúne a NATO e uma dúzia de países aliados do Médio Oriente, Sudeste Asiático e Europa).