"Estado da União": O papel dos ciberataques na guerra na Ucrânia

A guerra passa também por ataques informáticos que visam infraestruturas importantes
A guerra passa também por ataques informáticos que visam infraestruturas importantes Direitos de autor Raphael Satter/Copyright 2017 The AP. All rights reserved.
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De  Stefan Grobe
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Os piratas cibernéticos russos e ucranianos estão a atacar vários alvos, mas até agora os danos parecem limitados. Esta é uma ameaça complexa, não só para as partes envolvidas na guerra, mas também para os países no Ocidente que apoiam a Ucrânia.

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Mesmo carecendo de alguma sofisticação técnica, os ciberataques relacionados com a invasão da Ucrânia pela Rússia podem criar perturbações significativas. Jacques Boschung, diretor executivo da Kudelski Security, uma empresa de cibersegurança sediada na Suíça, explica porque é que os ataques russos têm tido impactos limitados.

"Ficámos desiludidos com o impacto da guerra cibernética que os russos têm estado a travar. Há várias razões para isso. Os ucranianos tinham um plano de contingência completo, espalharam todos os seus funcionários cibernéticos pelo país, já tinham migrado aplicações críticas para centros de dados no Ocidente. Tinham um plano de contingência para o sistema de satélites ViaSat e a assistência ocidental tem sido crucial. O Reino Unido forneceu ajuda no valor de 10 milhões de dólares para ajudar a construir escudos de defesa informáticos, e empresas privadas como a Microsoft e a Palantir estão a investir, sem cobrar por isso, centenas de milhões de dólares para apoiar a ciberdefesa da Ucrânia", referiu o perito. 

(Veja a entrevista na íntegra em vídeo)

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