Eliminação de bombas é crucial para a Ucrânia

Treino sobre eliminação de bombas
Treino sobre eliminação de bombas Direitos de autor NATO
Direitos de autor NATO
De  Shona Murray
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Missão da NATO é parte fundamental dos exercícios multinacionais de apoio às forças armadas ucranianas.

PUBLICIDADE

Uma missão da NATO que treina soldados na eliminação de bombas, utilizada em conflitos em todo o mundo, é agora uma parte crucial dos exercícios multinacionais de apoio às forças armadas de Kiev.

A eliminação de engenhos explosivos (EOD) envolve a localização, identificação, colocação em segurança e eliminação de explosivos perigosos convencionais, químicos e biológicos e improvisados não deflagrados - muitas vezes escondidos para criar uma armadilha para os soldados e para estas equipas de eliminação de bombas.

Há mais de 20 anos que o Northern Challenge é um exercício anual conduzido pela Guarda Costeira islandesa. Este ano envolveu 16 países e mais de 400 participantes, incluindo o Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos da América (EUA).

Thomas Jones, o oficial responsável pela EOD do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA, explicou à Euronews de que forma é desenvolvido o treino.

“Estamos a tentar dar a todas as equipas a experiência de cenários da vida real que estão a ocorrer em todo o mundo num ambiente de treino, para que possam aprender quais são esses ambientes, como vencer em segurança e garantir a segurança dos companheiros de tropa. Thomas Jones acrescentou que muitas vezes, no Iraque ou no Afeganistão, lidaram com "objetos muito básicos de tipo caseiro", e que hoje veem "munições mais convencionais utilizadas de forma improvisada". "A ameaça permanece a mesma, e a forma como tratamos muitas delas permanece a mesma", destacou. 

A natureza da invasão russa da Ucrânia significa que um grande número de tropas não são profissionais, mas civis ucranianos forçados a lutar pelo futuro do seu país.

Os militares responsáveis pelo programa dizem que a falta de experiência na linha da frente é compensada pela motivação dos recrutas para lutar pelas suas vidas.

"Treinei muitos ucranianos no último ano e meio. Estas pessoas estão a lutar pelas suas vidas, não importa o que tenham feito antes. Pensam de forma diferente da nossa. Nós estamos a preparar-nos para algo; eles estão a lutar pelas suas vidas. Têm a vontade e o desejo de aprender o mais rapidamente possível para poderem regressar ao seu país e salvar vidas ou proteger vidas ou, em última análise, expulsar a Rússia do seu país - não há melhor impulso do que esse", sublinhou Sean Heaton, comandante da Marinha Real britânica.

Os ministros da defesa da NATO reúnem-se esta semana em Bruxelas, num encontro onde participa pela primeira vez o recém-nomeado ministro da defesa da Ucrânia, Rustem Umerov. 

O fornecimento constante de armas continua a ser uma preocupação fundamental para Kiev, especialmente depois do Acordo para evitar paralisação do governo dos EUA travar os apoios à Ucrânia.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Polónia: Conferência do partido PiS contra o Pacto Verde, o super-Estado europeu e contra a Alemanha

Milhares nas ruas para pedir a primeiro-ministro de Espanha que não se demita

Rússia volta a atacar o setor energético da Ucrânia