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União Europeia dá luz verde a pagamento dos fundos de recuperação à Polónia

O plano de recuperação original da Polónia foi aprovado em junho de 2022, mas até agora continua bloqueado.
O plano de recuperação original da Polónia foi aprovado em junho de 2022, mas até agora continua bloqueado. Direitos de autor  Michal Dyjuk/Copyright 2022 The AP. All rights reserved
Direitos de autor Michal Dyjuk/Copyright 2022 The AP. All rights reserved
De Euronews
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A Comissão Europeia deu luz verde, na terça-feira, à revisão do plano de recuperação e resiliência da Polónia, no valor de quase 60 mil milhões de euros. A primeira tranche está avaliada em 5 mil milhões de euros.

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O novo plano de recuperação e resiliência (RRF) para a Polónia combina 34,5 mil milhões de euros em empréstimos a juros baixos e 25,3 mil milhões de euros em subvenções, que deverão sair dos cofres de Bruxelas, em várias parcelas, ao longo dos próximos anos.

A revisão tem em conta o RePower EU, o plano do bloco para reduzir as importações de combustíveis fósseis russos e acelerar a transição ecológica, apresentado após a invasão da Ucrânia por Moscovo. O plano original do RRF da Polónia tinha um valor de 35,4 mil milhões de euros.

Apesar da revisão em alta, o dinheiro continua estritamente ligado às condições impostas no ano passado, também conhecidas como "super marcos".

As condições destinam-se a anular os danos causados pela secção disciplinar do Supremo Tribunal da Polónia, que foi controversamente autorizada a punir os magistrados de acordo com o conteúdo dos seus vereditos.

No entanto, a nova avaliação positiva da Comissão inclui a opção de libertar 5,1 mil milhões de euros de pré-financiamento antes do final do ano, desde que os 27 Estados-Membros dêem a sua aprovação. Esta parcela não está ligada aos chamados objetivos intermédios.

Se forem libertados, os 5,1 mil milhões de euros representarão o primeiro pagamento de fundos de recuperação para a Polónia, que, até agora, não conseguiu aceder à reserva comum de 750 mil milhões de euros do bloco, devido a preocupações persistentes sobre a independência judicial e a separação de poderes.

O braço de ferro entre Bruxelas e o governo de extrema-direita de Varsóvia decorreu durante meses à vista do público e chegou ao Tribunal de Justiça Europeu. Numa decisão proferida em junho, o Tribunal declarou que a controversa reforma polaca prejudicava o direito de acesso a um sistema judiciário independente e imparcial, tendo-o efetivamente anulado.

A decisão da Comissão, anunciada na tarde de terça-feira, coincide com o potencial regresso de Donald Tusk ao cargo de primeiro-ministro polaco.

Nas eleições gerais realizadas no mês passado, a Plataforma Cívica (KO) de Tusk, juntamente com dois outros partidos da oposição, obteve mais de 54% dos votos e assegurou uma maioria de 248 lugares no Sejm, a câmara baixa do Parlamento, com 460 lugares.

Tusk fez do desbloqueamento dos fundos de recuperação uma das suas principais prioridades. Mas a sua nomeação depende do Presidente Andrzej Duda, que ainda não o encarregou da formação de um governo de coligação.

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