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António Costa já foi ouvido pelo Ministério Público na Operação Influencer

António Costa
António Costa Direitos de autor Virginia Mayo/AP
Direitos de autor Virginia Mayo/AP
De  Euronews
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Antigo primeiro-ministro foi ouvido durante cerca de hora e meia pela procuradora Rita Madeira no DCIAP.

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O antigo primeiro-ministro António Costa foi esta sexta-feira ouvido pelo Ministério Público no âmbito da Operação Influencer, avança o jornal Expresso.

Segundo a edição online do semanário, António Costa não foi ouvido como arguido: a audição foi realizada segundo um artigo do Código de Processo Penal que permite ouvir o ex-governante como suspeito.

O Expresso acrescenta que o ex-primeiro-ministro foi ouvido pela procuradora Rita Madeira, coordenadora da secção de corrupção no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), durante cerca de hora e meia.

Os advogados de António Costa enviaram entretanto uma nota à comunicação social a confirmar que o ex-primeiro-ministro foi ouvido e que a audição decorreu na sequência do requerimento apresentado pelo próprio a 2 de abril, realçando que Costa não foi constituído arguido e que se mantém "totalmente disponível" para colaborar com a justiça.

Requerimento no início de abril

Recorde-se que António Costa, no início de abril, anunciou que tinha dado instruções aos advogados para apresentarem um requerimento que lhe permitisse ser ouvido "com a maior celeridade" para esclarecer "qualquer dúvida ou suspeita".

A Operação Influencer levou em novembro do ano passado à detenção de Vítor Escária, chefe de gabinete de António Costa, Diogo Lacerda Machado, consultor e amigo de António Costa, dos administradores da empresa Start Campus Afonso Salema e Rui Oliveira Neves, e do presidente da Câmara de Sines, Nuno Mascarenhas, que ficaram em liberdade após interrogatório judicial.

O caso está relacionado com a produção de energia a partir de hidrogénio em Sines e com o projeto de construção de um Data Center na zona industrial e logística de Sines pela Start Campus.

António Costa demitiu-se depois de ter sido divulgado que o então primeiro-ministro era alvo de um inquérito instaurado no Ministério Público, junto do Supremo Tribunal de Justiça, suspeito de um crime de prevaricação.

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