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Eleições europeias: campanha da Alternativa para a Alemanha comprometida por uma série de escândalos

Eleições europeias: campanha da Alternativa para a Alemanha comprometida por uma série de escândalos
Eleições europeias: campanha da Alternativa para a Alemanha comprometida por uma série de escândalos Direitos de autor Captura de vídeo de AP
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No mês passado, o principal candidato da AfD às europeias foi detido por suspeitas de espionagem a favor de Pequim. O partido de extrema-direita foi, entretanto, expulso do grupo parlamentar Identidade e Democracia (ID).

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Uma série de escândalos e acusações de espionagem estão a pôr em risco a campanha eleitoral da Alternativa para a Alemanha (AfD) na União Europeia. O partido era inicialmente apontado como a grande força da extrema-direita europeia.

No final de abril, um assistente de Maximilian Krah, o principal candidato da AfD às eleições europeias, foi detido por espionagem a favor de Pequim. Os meios de comunicação social alemães alegaram que Krah tinha ligações pessoais com a China, mas também com a Rússia.

O partido AfD foi expulso do grupo parlamentar Identidade e Democracia

A Identidade e Democracia (ID) optou por expulsar a AfD do grupo de extrema-direita do Parlamento Europeu, na sequência das acusações e após Krah ter dado uma entrevista, na semana passada, onde afirmou que todos os membros das SS nazista são criminosos.

“Nesta campanha eleitoral, uma narrativa central da AfD foi abalada, nomeadamente a de que é a única força patriótica na Alemanha. Mas se faz propaganda para a Rússia, se tem um espião da China, então isso é tudo menos patriótico. É na verdade uma traição à sua própria pátria, nas suas próprias palavras, e, portanto, já tem de suportar esta acusação sobre se é realmente uma força que defende a Alemanha ou os interesses estrangeiros”, disse o consultor político Johannes Hillje, citado pela AP.

O número dois do partido de extrema-direita, Petr Bystron, também está a ser investigado por alegações de que terá recebido dinheiro de uma rede pró-russa.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, já expressou o seu descontentamento perante os escândalos e as acusações a que a AfD tem sido sujeita. “Vimos políticos de extrema-direita e candidatos à liderança da AfD na Alemanha nos bolsos da Rússia. Estão a vender as suas almas nos canais e vídeos de propaganda russos”, disse von der Leyen, citada pela AP.

Embora os apoiantes da AFD possam não se deixar dissuadir pelas recentes notícias, os escândalos podem afastar alguns eleitores de direita e aqueles que ainda estão indecisos.

As eleições decorrem entre os dias 6 e 9 de junho nos vários países europeus. Em Portugal a votação está marcada para o dia 9 de junho.

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