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Eleições europeias: Estabilidade económica no centro das preocupações dos cidadãos

A economia continua a ser das maiores preocupações dos eleitores europeus
A economia continua a ser das maiores preocupações dos eleitores europeus Direitos de autor Virginia Mayo/Copyright 2019 The AP. All rights reserved.
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De  Maria Psara
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Até que ponto a campanha para as eleições europeias abordou os temas que preocupam os cidadãos e dará resposta à suas expetativas? O veredicto chegará após 9 de junho, mas o Centro de Sondagens da Euronews dá indicações claras de que os cidadãos querem medidas que promovam a estabilidade económica.

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"A principal preocupação é a economia, nomeadamente questões tais como o poder de compra e a inflação. Em segundo lugar, penso que é muito comum em todos os países a preocupação com a migração, que continua a ser uma questão importante", referiu Boyd Wagner, analista-chefe do Centro de Sondagens da Euronews.

A dinâmica económica europeia depende não apenas de políticas internas, mas também das relações internacionais para responder a desafios globais, tais como as altrerações climáticas.

Essa é a visão de alguns cidadãos entrevistados nas ruas de Bruxelas, na semana em que vão às urnas.

"Se quisermos fazer alguma coisa em relação ao clima, temos de pagar, por isso a economia é importante".

"É importante que se atinja a neutralidade climática na União Europeia e que sigamos esse caminho. Mas tem de ser socialmente aceitável, porque os ricos podem pagar, mas os outros não podem ficar mais pobres".

"A estabilidade económica é importante porque as economias estão interligadas num mundo globalista. E também temos problemas locais na Irlanda, como a crise da habitação e a do custo de vida. Mas não creio que os políticos estejam a levar a sério estas questões, especialmente os políticos do Parlamento Europeu".

Durante a campanha, os políticos colocaram grande acento na necessidade de aumentar a competitividade da União face à concorrência de países tais como EUA e China, e na indústria de defesa.

Sejam quais forem as estratégias, devem ter repercussão clara na melhoria das condições de vida dos cidadãos, alertam os analistas, tais como Sophia Russack, do centro de estudos CEPS: "Quando os políticos se preocupam com a competitividade, isto diz respeito aos orçamentos dos Estados. Esses orçamento devem ser traduzidos no dinheiro do povo. Portanto, é claro que existe uma forte ligação".

"Já no que diz respeito à defesa, as pessoas estão preocupadas mas depende muito do país onde vivem", disse a analista.

Apesar da população de cada um dos 27 Estados-membros ter expetativas que espelham, também, as circunstâncias do país, existem cada vez mais preocupações comuns sobre o destino da União.

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