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Bélgica: Direita nacionalista da Flandres vence e primeiro-ministro demite-se

Alexander De Croo, primeiro-ministro da Bélgica
Alexander De Croo, primeiro-ministro da Bélgica Direitos de autor  AP Photo/Omar Havana
Direitos de autor AP Photo/Omar Havana
De Euronews
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Conservadores nacionalistas da Nova Aliança Flamenga foram a força mais votada, segundo os resultados provisórios. Vlaams Belang, partido nacionalista de extrema-direita, terminou em segundo. Primeiro-ministro belga demite-se depois de o seu partido liberal ter ficado abaixo dos 7%.

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O partido nacionalista Nova Aliança Flamenga (N-VA), de direita, ganhou as eleições de domingo na Bélgica.

Apontado pelas sondagens como o vencedor, o Vlaams Belang, partido separatista flamengo de extrema-direita e anti-imigração, acabou na segunda posição, à frente do partido socialista Voruit.

O país votou em eleições regionais, nacionais e europeias, apelidadas de “Super Domingo”.

A nível nacional, o partido nacionalista N-VA, liderado por Bart De Wever, obteve 18,6% dos votos, mais de 2% em relação a 2020, enquanto o Vlaams Belang, com 15,4%, registou um aumento de 3,5%, de acordo com os resultados preliminares publicados pela emissora VRT.

O Vlaams Belang, que liderou as sondagens nos últimos meses, obteve 21% dos votos flamengos no domingo, não conseguindo ultrapassar os seus rivais conservadores flamengos, a N-VA, que se tornou o maior partido da Bélgica com cerca de 25% dos votos flamengos.

Primeiro-ministro belga demite-se

Os liberais do Open VLD, do primeiro-ministro Alexander De Croo, foram os grandes derrotados, ficando abaixo dos 7%, muito atrás da extrema-esquerda, o que levou o chefe do governo belga a pedir a demissão.

"Perdemos esta eleição. Eu era o rosto da campanha. Este não é o resultado que esperávamos. Assumo toda a responsabilidade", afirmou de Croo.

A saída de De Croo dificulta as negociações de coligação para a formação de um novo governo.

A Bélgica é um país dividido pela língua, com a francófona Valónia no sul e a Flandres, de língua neerlandesa, no norte, e os governos são invariavelmente formados por coligações de partidos de ambas as regiões.

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