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Primeiro-ministro belga Alexander De Croo apresenta demissão após derrota estrondosa

Alexander De Croo deixará de chefiar o governo belga
Alexander De Croo deixará de chefiar o governo belga Direitos de autor  Jean-Francois Badias/AP
Direitos de autor Jean-Francois Badias/AP
De Euronews
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A nova coligação, que poderá levar meses a ser formada, deverá ser chefiada pelo líder do partido de direita Nova Aliança Flamenga, Bart De Wever, e deve deixar a ultradireita do Vlaams Belang de fora.

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Face aos resultados desastrosos nas eleições de domingo, o primeiro-ministro belga Alexander De Croo visitou o Rei Phillippe no Palácio Real para anunciar a demissão do governo. O Rei vai agora consultar as personalidades políticas e iniciar o processo de formação de um novo governo federal.

A demissão de De Croo surge na sequência da derrota esmagadora do seu partido, os Liberais e Democratas Flamengos Abertos (Open VLD) , nas eleições regionais, nacionais e europeias de domingo.

O partido de direita Nova Aliança Flamenga (N-VA) foi o grande vencedor a nível nacional, com quase 20% dos votos. O partido de extrema-direita e anti-imigração Vlaams Belang ficou em segundo lugar, com 17,5%.

O partido de De Croo obteve menos de 7% dos votos, atrás dos partidos da esquerda.

Combinando os votos dos partidos da região flamenga e da região francófona e agrupando por famílias políticas, os socialistas (PS-Vooruit), os liberais (MR- OVLD) e o centro-direita (CD&V-LE) conseguem ficar à frente do N-VA, mas isso não impede que a votação no partido de De Croo tenha ficado muito abaixo do esperado.

Apesar de tudo, De Croo mostra-se otimista quanto ao futuro do partido: “Bons amigos, nós, liberais, somos combativos e resistentes e estou convencido de que nos vamos candidatar de novo. Nas últimas semanas, vi uma quantidade incrível de jovens talentos e estou muito esperançado a esse respeito. Nós, queridos amigos, voltaremos a erguer-nos. Nós, queridos amigos, estaremos de volta", disse o ainda primeiro-ministro belga.

De Croo continuará a chefiar o governo até que seja encontrada uma nova coligação, que deverá ser chefiada pelo líder do N-VA Bart De Wever e que deve deixar o Vlaams Belang de fora.

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