A medida tem por objetivo aumentar a força militar da Ucrânia face às pesadas perdas nos últimos meses e à superioridade numérica da Rússia. Cerca de 3.000 prisioneiros já se registaram.
A Ucrânia começou a recrutar prisioneiros para o seu exército, numa altura em que procura aumentar as suas fileiras. Aqueles que assinam o contrato, podem recuperar a sua liberdade na condição de continuarem a lutar até ao fim da guerra com a Rússia. Já foram registados cerca de 3.000 prisioneiros.
As tropas ucranianas sofreram pesadas perdas na sua linha da frente nos últimos meses e os que sobreviveram estão exaustos e em menor número. A nova lei de recrutamento procura alargar a mobilização dos soldados, mas este processo pode demorar meses.
O presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy mostrou-se, no entanto, otimista. "Somos agora capazes de derrotar as ambições imperiais da Rússia e isso trará de volta a paz e a confiança a toda a Europa".
Zelenskyy agradece à Roménia pelo anúncio do envio de mísseis Patriot
Zelenskyy também agradeceu à Roménia a decisão de transferir um sistema de defesa aérea Patriot para a Ucrânia, acrescentando que a sua equipa está a trabalhar "para garantir a entrega de vários outros Patriots".
A principal agência de defesa da Roménia, que é membro da NATO, disse na quinta-feira que o país vai doar um sistema de mísseis Patriot à vizinha Ucrânia para ajudar Kiev na guerra contra a Rússia, uma vez que as forças de Moscovo continuam a bombardear áreas civis e infraestruturas energéticas.
A Roménia também fez manchetes na quinta-feira ao eliminar o último obstáculo que faltava no caminho do primeiro-ministro holandês cessante, Mark Rutte, para se tornar o próximo secretário-geral da NATO.
A Roménia era o último obstáculo após o levantamento do veto húngaro, uma vez que o Presidente romeno Klaus Iohannis também estava na corrida para o cargo, mas o seu governo ofereceu agora o seu apoio ao candidato neerlandês.