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Tusk diz a Scholz que Alemanha deve defender fronteira leste da Europa

Chanceler alemão, Olaf Scholz (à esquerda) e primeiro-minsitro da Polónia, Donald Tusk (à direita)
Chanceler alemão, Olaf Scholz (à esquerda) e primeiro-minsitro da Polónia, Donald Tusk (à direita) Direitos de autor Czarek Sokolowski/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
Direitos de autor Czarek Sokolowski/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
De  Video by Magdalena Chodownik com AP
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Líderes dos executivos da Polónia e da Alemanha estiveram juntos em Varsóvia, no primeiro encontro entre os governantes dos dois países em seis anos.

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O primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, recebeu esta terça-feira em Varsóvia o chanceler alemão, Olaf Scholz, naquele que foi o primeiro encontro entre os chefes dos governos dos dois países em seis anos.

A ocasião serviu para assinar uma nova cooperação entre Varsóvia e Berlim, e debater temas como a reconciliação histórica, a política de migração e, sobretudo, a cooperação em matéria de segurança na região e na União Europeia.

"A Polónia, como uma das maiores vítimas da Segunda Guerra Mundial, e a Alemanha, como os autores desta destruição, desta tragédia da Segunda Guerra Mundial, hoje, como nações europeias livres e democráticas, devem conjunta e eficazmente garantir a segurança da Europa", disse Tusk, que assumiu o governo da Polónia no ano passado, substituindo um governo liderado pelo partido Lei e Justiça, que se caracterizava por uma retórica antialemã.

"Em conjunto, assumiremos um papel de liderança na região do Mar Báltico e na proteção do flanco oriental da NATO.", afirmou Scholz.

"Com a sua invasão ilegal da Ucrânia, Putin destruiu a ordem europeia de paz e segurança e pôs em risco a segurança em todo o continente europeu.", acrescentou o chanceler alemão.

Donald Tusk fez uma referência muito concreta ao projeto "Escudo do Leste".

"Juntamente com o projeto dos Países Bálticos, é um projeto de infraestruturas para reforçar a segurança da fronteira europeia", realçou Donald Tusk.

"Não tenho dúvidas de que também é do interesse do Estado alemão que esta fronteira seja guardada de uma forma muito eficaz e que a Europa - a Polónia, a Alemanha, a Europa - esteja segura também em caso de agressão a partir da fronteira oriental."

No entanto, os peritos sublinham que, para além da vontade de agir em conjunto manifestada por ambas as partes, não foram declarados montantes, datas nem ações específicas.

"A Polónia já colocou muito em cima da mesa e propôs muitas iniciativas no que diz respeito à cooperação bilateral para a segurança conjunta na Europa e não ouvimos nada além de gestos simbólicos da parte do chanceler alemão.", nota Wojciech Przybylski, analista político do [Visegrad Insight](Wojciech Przybylski, analista político, Visegrad Insight).

Para a Polónia, as questões de segurança a nível interno, na região e na Europa, continuam a ser uma prioridade, e a procura de aliados, especialmente em tempos de mudança de governos e de sentimentos públicos, é uma questão fundamental.

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