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Ucrânia tem o "direito legítimo" de atingir alvos na Rússia, afirma a UE

Esta fotografia divulgada pelo governador em exercício da região de Kursk, Alexei Smirnov, mostra uma casa danificada após um bombardeamento ucraniano na cidade de Sudzha, em Kursk, a 6 de agosto de 2024.
Esta fotografia divulgada pelo governador em exercício da região de Kursk, Alexei Smirnov, mostra uma casa danificada após um bombardeamento ucraniano na cidade de Sudzha, em Kursk, a 6 de agosto de 2024. Direitos de autor Governor of Kursk region telegram channel via AP
Direitos de autor Governor of Kursk region telegram channel via AP
De  Euronews
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Artigo publicado originalmente em inglês

A Rússia classificou uma incursão ucraniana na região fronteiriça de Kursk como uma "provocação em grande escala".

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A Comissão Europeia afirmou na quinta-feira que a Ucrânia tem o direito de se defender atacando alvos na Rússia, na sequência de uma incursão na região fronteiriça de Kursk.

"Pensamos que a Ucrânia está a travar uma guerra defensiva legítima contra uma agressão ilegal", disse Peter Stano, porta-voz da Comissão Europeia, aos jornalistas.

"No âmbito deste direito legítimo de defesa, a Ucrânia tem o direito de atingir o inimigo onde quer que o considere necessário: no seu território, mas também no território do inimigo", acrescentou.

Centenas de soldados ucranianos estão envolvidos na incursão transfronteiriça na Rússia, que começou na terça-feira em Kursk, um oblast situado a cerca de 500 km a sudoeste de Moscovo. As autoridades russas registaram várias vítimas civis, incluindo pelo menos dois mortos e 24 feridos.

O Presidente Vladimir Putin descreveu o ataque, que se crê ter por objetivo atrair as reservas russas para a zona, numa tentativa de enfraquecer a sua ofensiva em Donetsk, como uma "provocação em grande escala".

Outros responsáveis russos classificaram-no como um ato terrorista e criticaram o "silêncio cínico" do Ocidente.

Stano afirmou, no entanto, que a posição da UE sobre o conflito não se alterou "desde fevereiro de 2022": "É um apoio total à Ucrânia na sua legítima autodefesa contra a agressão. O nosso apoio inclui assistência política, financeira, humanitária, diplomática e militar. E nada está a mudar em relação a isto", disse.

Bruxelas e os 27 Estados-Membros da UE já prestaram apoio no valor de quase 108 mil milhões de euros ao país devastado pela guerra. Entretanto, a UE impôs à Rússia 14 pacotes de sanções devido à sua invasão em grande escala, numa tentativa de reduzir as suas receitas e o acesso aos materiais e tecnologias de que necessita para fazer a guerra.

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