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Aluno que esfaqueou seis colegas na Azambuja não pode ser responsabilizado criminalmente

Aluno de 12 anos esfaqueou seis colegas
Aluno de 12 anos esfaqueou seis colegas Direitos de autor Ana Brigida/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
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De  Euronews
Publicado a Últimas notícias
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Criança de 12 anos está a ser alvo de um inquérito tutelar indicativo, confirmou a Rádio Renascença, e está suspenso por tempo indeterminado.

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O aluno que, na tarde de terça-feira, esfaqueou seis colegas numa escola da Azambuja, foi "detido em flagrante delito" e levado para um hospital para ser sujeito a uma avaliação psicológica, avançou a agência Lusa, citando fonte policial.

De acordo com informação obtida pela Rádio Renascença, pela sua idade, o menor não pode ser responsabilizado criminalmente, mas está a ser alvo de um inquérito tutelar indicativo. Isto significa que irá ser ouvido por um juiz de família e menores em 48 horas.

Enquanto isso, a direção do agrupamento instaurou um processo disciplinar ao aluno e determinou a sua suspensão preventiva.

Segundo a mesma fonte policial citada pela Lusa, a criança de 12 anos que atacou outras crianças na Escola Básica 1, 2 e 3 da Azambuja, no distrito de Lisboa, foi mantido numa sala da escola depois de ser imobilizado e ficou à guarda da GNR até ser interrogado por elementos da Polícia Judiciária, que realizou perícias no estabelecimento de ensino.

Na tarde de terça-feira, o estudante atacou com uma arma branca seis colegas, entre os 12 e os 14 anos. Uma criança ficou em estado grave e foi transportada para o Hospital de Santa Maria, em Lisboa, mas não corre risco de vida. Inicialmente, foi avançado que um professor também fora alvo do ataque, mas a informação não se confirmou.

O agressor voltou à escola após o horário de almoço e usou uma faca para agredir indiscriminadamente as outras crianças. Segundo as informações mais recentes, vestia um colete antibalas do pai.

Primeiro-ministro sublinha "ataque isolado"

"Condeno nos termos mais veementes o ataque ocorrido na Escola Básica na Azambuja e faço votos de plena e rápida recuperação aos alunos feridos", escreveu Luís Montenegro no X. O primeiro-ministro sublinhou que se tratou de "um ato isolado e de um fenómeno estranho à sociedade portuguesa, mas que deve fazer refletir com sentido de responsabilidade todos os que atuam no espaço público".

Marcelo Rebelo de Sousa também repudiou o incidente em comunicado, salientando que "nada pode justificar" o sucedido.

"A situação deve ser devidamente apurada e merece não só a condenação, como a reflexão sobre a necessidade de educar para a paz, a concordia, a tolerância e a civilidade", lê-se ainda no comunicado do Presidente.

A escola onde ocorreu o ataque já reabriu esta quarta-feira, com reforço policial e uma equipa de psicólogos à disposição da comunidade escolar, avança a CNN Portugal.

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