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Criança de cinco meses e avó desaparecidas após cheias em Itália

Criança de cinco meses e avó desaparecidas após cheias em Itália
Criança de cinco meses e avó desaparecidas após cheias em Itália Direitos de autor  Joe Giddens/PA
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De Euronews com AP
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Regiões italianas da Toscânia e do Veneto foram as mais afetadas pelo mau tempo. Uma mulher e uma criança estão desaparecidas.

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Em Itália, as equipas de busca e salvamento procuram por uma criança de cinco meses e a avó, desaparecidas após as cheias na região de Pisa. A mãe, o pai e o avô da criança foram restados com vida e levados para o hospital em estado de choque, segundo o jornal La Republlica.

A família é de nacionalidade alemã e estava na região para passar férias. Com a subida repentina das águas conseguiram refugiar-se no telhado na habitação onde estavam, mas a criança e a avó acabaram por ser dadas como desaparecidas.

As buscas envolvem vários meios, nomeadamente mergulhadores, equipas cinotécnicas, e drones.

Na segunda-feira à noite, a Toscânia foi atingida por uma violenta vaga de mau tempo. Entre as províncias de Livorno e Pisa, caíram até 226 mm de chuva em seis horas, uma quantidade de água superior à precipitação média do mês mais chuvoso do ano.

Uma verdadeira tempestade que atingiu principalmente os municípios de Castagneto, Carducci, San Vincenzo, Monteverdi Marittimo e Montecatini Val di Cecina.

Já na região do Veneto, as equipas de salvamento efetuaram mais de 280 operações durante a noite de segunda para terça-feira, após as chuvas torrenciais que atingiram aquela área.

Perto de Pádua, três rios transbordaram, o Tergola e o Piovego no distrito de Villa del Conte e o Valdura no distrito de Loreggia, onde 11 pessoas foram retiradas das suas casas como medida de precaução.

As equipas de salvamento foram ativadas principalmente devido a inundações em caves e salas subterrâneas, danos causados pela água e queda de árvores.

Cheias atingem o Reino Unido

Partes do Reino Unido ficaram submersas na segunda-feira, depois de algumas zonas terem registado, em 24 horas, uma precipitação equivalente à de um mês.

As estradas foram encerradas, algumas linhas de comboio em Londres foram suspensas e dezenas de pessoas relataram que as suas casas ficaram submersas, com partes do centro e do sul de Inglaterra a registarem cerca de 60 a 80 milímetros de precipitação.

Em Leighton, Buzzard e Bedfordshire as estradas transformaram-se em rios.

Segundo os meteorologistas, prevê-se que algumas localidades sejam atingidas por mais de 120 mm de chuva.

Portugal prepara-se para a chuva: IPMA coloca seis distritos do continente sob aviso laranja

Depois dos incêndios, Portugal enfrenta agora o mau tempo. Os distritos de Viseu, Vila Real e Aveiro vão estar sob aviso laranja entre as 06:00 e as 12:00 de quinta-feira e os distritos do Porto, Viana do Castelo e Braga entre as 18:00 de quarta-feira e as 09:00 de quinta-feira.  Coimbra, Bragança e Guarda estão sob aviso amarelo.

De acordo com o IPMA, prevê-se a ocorrência de períodos de chuva persistente a partir desta terça-feira nas regiões Norte e Centro e que será por vezes forte na quarta e quinta-feira, em especial no litoral a norte do Cabo Mondego e regiões montanhosas.

As previsões de chuva levaram a Proteção Civil a emitir um aviso, alertando a população para o risco de cheias, derrocadas, deslizamentos e queda de estruturas e árvores.

A Autoridade Nacional de Proteção Civil salientaou a necessidade aplicar medidas preventivas, principalmente nas zonas recentemente afetadas pelos incêndios.

“A ANEPC recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, e nas áreas afetadas pelos incêndios rurais, que ficaram sem coberto vegetal e com cinza acumulada à superfície, que funciona como uma matéria impermeável, mais expostas e vulneráveis à precipitação, se recomenda a adoção das principais medidas preventivas para estas situações”, explicou em comunicado.

Entre as medidas preventivas, a Proteção Civil destaca a "adoção de comportamentos adequados", como a desobstrução de sistemas de escoamento das águas pluviais, a correta fixação de estruturas soltas e a condução defensiva nas estradas.

A ANEPC alerta ainda para  a possibilidade de  “ocorrência de inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais por obstrução dos sistemas de escoamento”  e a “ocorrência de cheias, potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água, rios e ribeiras”.

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