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Presidente montenegrino Jakov Milatović defende adesão da Ucrânia à NATO

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Direitos de autor  euronews
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De Shona Murray
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O presidente de Montenegro afirmou que "acredita que todas as nações têm o direito de escolher o seu futuro" e que a Ucrânia irá acabar por se tornar membro da NATO.

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A adesão da Ucrânia à NATO será "certamente" discutida entre a aliança, disse o presidente de Montenegro, Jakov Milatović, à Euronews. 

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, apelou aos países da NATO para que, no âmbito do plano do presidente para a vitória e de quaisquer futuras negociações para pôr termo à guerra com a Rússia, seja imediatamente feito à Ucrânia um convite formal para aderir à NATO. 

 Embora Milatović tenha dito que o seu país apoia a adesão da Ucrânia à NATO, não disse que o convite deveria ser imediato nem estar dependente das negociações de paz com a Rússia. 

"Apoiámos a decisão da NATO, tomada no ano passado, de reforçar as relações com a Ucrânia, com o lançamento de um mecanismo da NATO de apoio à Ucrânia", afirmou. 

"Estes são passos muito importantes para alcançarmos uma paz justa na Ucrânia, o objetivo derradeiro", disse ao Europe Conversation, da Euronews. 

Em junho, os aliados afirmaram formalmente que a Ucrânia está num "caminho irreversível" para a adesão à NATO e anunciaram um novo pacote de apoio militar que inclui uma série de armas, F-16 e um vasto plano de interoperabilidade, no âmbito da conferência do septuagésimo quinto aniversário da NATO, em Washington D.C. 

No entanto, Kyiv acredita que um potencial cessar-fogo e o eventual fim da guerra só podem concretizar-se se os territórios desocupados da Ucrânia ficarem sob a proteção da NATO como aliada de pleno direito. 

Vários países recusaram-se a apoiar a adesão da Ucrânia, sob a justificação de que o exército ucraniano ainda não cumpre as normas da NATO para aderir à aliança. 

Outros acreditam que a medida iria agravar ainda mais as já acentuadas tensões com a Rússia. 

"Este será, sem dúvida, um dos debates importantes a ter lugar entre os atuais membros da NATO, sobretudo antes da próxima cimeira em Haia", disse Milatović. 

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