Segundo o balanço oficial, há 31 mortos, mas receia-se que tenham morrido centenas de pessoas. Presidente francês chega a Mayotte esta quinta-feira.
As tropas militares francesas entregaram 120 toneladas de ajuda a Mayotte depois de o ciclone Chido ter devastado o território insular do Oceano Índico.
O carregamento continha alimentos enlatados e água potável para responder às necessidades mais prementes dos habitantes de Mayotte.
O ciclone Chido provocou ventos com velocidades superiores a 220 quilómetros por hora quando atingiu a ilha no sábado.
Segundo as autoridades, o número oficial de mortos ascende atualmente a 31, mas receia-se que tenham morrido centenas de pessoas.
Milhares de pessoas continuam desaparecidas e as equipas de salvamento dizem que o cheiro a corpos em decomposição é avassalador.
Cerca de 1.500 pessoas ficaram feridas quando o Chido se abateu sobre a ilha, mais de 200 das quais se encontram em estado crítico.
De acordo com as autoridades locais, um terço da população de 300 mil habitantes do arquipélago continua a viver numa “situação precária”.
Perto de 40% da população de Mayotte vivia em alojamentos frágeis, muitas vezes construídos com chapas de metal ou materiais ligeiros. Estas casas foram arrastadas pelos fortes ventos, e, quatro dias após a passagem do ciclone, nada resta destas habitações que eram maioritariamente ocupadas por imigrantes das vizinhas Comores. Muitas pessoas podem ter ficado presas debaixo dos escombros.
O presidente francês, Emmanuel Macron, deverá chegar a Mayotte na quinta-feira.
A visita de Macron tem como objetivo demonstrar solidariedade para com os residentes do departamento ultramarino francês.